Empresário de Liam Payne processa pai do cantor por difamação

Roger Nores acusa Goeff Payne de dar declarações falsas às autoridades argentinas, que investigam a morte do ex-membro da banda One Direction

Geoff Payne, pai de Liam Payne, membro da boy band One Direction que morreu em outubro passado ao cair da sacada de um hotel em Buenos Aires, está sendo processado por difamação por Roger Nores, empresário e amigo do filho.

Segundo a revista Rolling Stone, que teve acesso ao processo, que corre na Justiça americana, Nores acusa Geoff de ter feito declarações falsas e tê-lo difamado a um promotor argentino que investigava a morte de Liam. Nores pede indenização de US$ 10 milhões por danos morais.

A documentação do processo esclarece que quaisquer ganhos obtidos por Nores por meio do processo serão destinados a Bear, filho de Liam com a cantora Cheryl Cole, nascido em 2017.

“Todos os lucros serão doados ao filho do meu amigo. Geoff precisa voltar atrás em sua declaração, pois ele sabe muito bem que eu não era enfermeiro ou cuidador de Liam”, disse o empresário a Rolling Stone. “Liam, de quem sinto falta todos os dias, era meu querido amigo e um homem livre, independente, brilhante e respeitoso, que fazia o que queria quando queria.”

No processo, Nores afirma que Geoff omitiu informações e fez declarações “falsas e enganosas” às autoridades argentinas quanto ao envolvimento do empresário na vida de seu filho.

Geoff teria dito que Liam estava sob os cuidados de Nores quando morreu. Essa declaração sustentou a hipótese do promotor de “abandono seguido de morte”, que poderia resultar em uma condenação de até 15 anos de prisão para Nores.

O juiz que supervisionava o caso, porém, considerou a morte do cantor “homicídio culposo” (isto é, sem intensão), devido a “imprudência e negligência”.

Segundo a Rolling Stone, Nores entrou em contato com os advogados de Geoff, que o acusaram de “tentar interferir na investigação policial pressionando Geoff a mudar suas evidências”. Os advogados afirmaram ainda que alertariam as autoridades argentinas quanto a suposta tentativa de interferência de Nores.