LA

Ventos e seca recorde ampliam risco de incêndios em Los Angeles

Bombeiros têm janela climática para conter chamas antes de nova intensificação do fogo

Seca e vento podem agravar situação de incêndios em LA - Reprodução

Uma rara janela climática favorece neste fim de semana os esforços de contenção dos incêndios florestais que devastam comunidades ao redor de Los Angeles. No entanto, os ventos devem intensificar-se novamente entre segunda e quarta-feira, trazendo um "período crítico de risco", alertou o meteorologista Daniel Swain neste sábado (18). A previsão para os próximos sete dias segue sem chuva.

Os incêndios Eaton e Palisades já consumiram mais de 16 mil hectares de vegetação e áreas urbanas. Equipes de busca e resgate, com o apoio de cães farejadores, percorrem as ruínas em Altadena e Malibu para localizar vítimas. Até agora, pelo menos 27 pessoas morreram e várias seguem desaparecidas.

Enquanto bombeiros trabalham para controlar as chamas, milhares de residentes aguardam ansiosamente para retornar às suas casas. "Queremos consertar os danos da fumaça e instalar purificadores", afirmou Winston Ekpo, professor de 53 anos que vive em um abrigo com sua família após sua casa ser parcialmente afetada.

Seca e Vento 
A propagação rápida do fogo é atribuída a ventos de até 160 km/h e à vegetação seca, resultado de uma combinação de invernos chuvosos seguidos por uma seca recorde. Los Angeles enfrenta uma das temporadas mais secas já registradas, com 255 dias sem chuva no centro da cidade, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS).

"Se os incêndios começarem, há um potencial explosivo de propagação", alertou o meteorologista Alex Tardy. Além disso, especialistas indicam que o quinto evento de ventos de Santa Ana da temporada deve agravar ainda mais os riscos no início da próxima semana.

Enquanto isso, centenas de caminhões percorrem as áreas afetadas retirando vegetação, restabelecendo serviços essenciais e inspecionando sistemas de gás. As causas dos incêndios permanecem sob investigação, mas os dados meteorológicos apontam para um cenário de risco sem precedentes na região.

 

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