Hanseníase: campanha Janeiro Roxo ajuda a identificar e tratar a doença
A Campanha do Janeiro Roxo reforça o compromisso de eliminar a hanseníase por meio de informação e acesso aos serviços de saúde.
A hanseníase, uma das doenças mais antigas da humanidade, continua sendo um desafio global. O Brasil, segundo a OMS, ocupa o segundo lugar no número de casos, atrás apenas da Índia. Em 2023, mais de 19 mil pessoas foram diagnosticadas no país, reforçando a importância da campanha do Janeiro Roxo.
Transmitida pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase pode ser tratada gratuitamente no SUS, sendo crucial iniciar o acompanhamento médico nos primeiros sintomas. Sinais como manchas na pele com diminuição da sensibilidade e fraqueza muscular são indicativos da hanseníase.
Para prevenir a disseminação da hanseníase, é essencial desmistificar a doença e buscar ajuda médica em casos de suspeita. A transmissão ocorre por gotículas salivares, mas é evitável com diagnóstico precoce e tratamento adequado. O Janeiro Roxo reforça o compromisso de eliminar a hanseníase por meio de informação e acesso aos serviços de saúde.
No Canal Saúde desta segunda-feira (20), Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou com a dermatologista Ana Luiza Gadelha, que falou sobre a campanha do Janeiro Roxo e de como identificar e tratar a hanseníase.
Acompanhe a entrevista completa acessando o player abaixo.
A dermatologista Ana Luiza Gadelha explicou como se dá a transmissão da hanseníase
“Precisa haver um contato íntimo e prolongado com aquela pessoa que tem a doença, ou seja, marido e mulher, mãe e filho ou algum familiar que seja muito presente na nossa vida” disse a médica.
Ana Luiza Gadelha também falou como a doença pode se manifestar no corpo e como se pode perceber esse tipo de problema
“Na forma Inicial da doença, ela pode acontecer como uma mancha, essa mancha pode
apresentar algum tipo de sensibilidade ou sensibilidade térmica ou dor ao toque” concluiu.