Lula defende participação da União Europeia em negociação para encerrar guerra na Ucrânia
A União Europeia não pode ficar fora da negociação, defendeu o presidente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a particiapação de Moscou e Kiev nas negociações pelo fim da guerra na Ucrânia, num momento em que o líder americano Donald Trump lidera conversas apenas com Vladmir Putin.
— A União Europeia não pode ficar fora da negociação — disse Lula.
O presidente da França, Emmanuel Macron, conversou por telefone com o presidente brasileiro nesta terça-feira. De acordo com publicações dos presidentes nas redes sociais, os dois defenderam que as negociações de paz na Ucrânia precisam reunir Kiev e Moscou — postura contrária do que vem adotando os Estados Unidos, que tem concentrado essa conversa com a Rússia.
Nas redes sociais, Lula disse que expressou sua preocupação com o cenário internacional e reafirmou o compromisso do Brasil com a promoção da paz e a defesa da democracia. "Nós dois reconhecemos a importância de uma solução para a guerra na Ucrânia que inclua a participação de todas as partes envolvidas no conflito", escreveu.
De acordo com o líder francês, os dois compartilharam "a convicção de que a paz na Ucrânia só será possível por meio de negociações que reúnam Rússia e Ucrânia na mesma mesa". "A paz é possível, e a comunidade internacional deve se mobilizar", escreveu Macron nas redes sociais.