Náutico mantém tudo no azul para não deixar a pegada esmorecer
Calejado com erros do passado, Timbu monta engenharia para manter compromissos em dia e seguir sonhando com acesso
Antônio Campos - Flávio Japa/Folha de Pernambuco
O rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2013, trouxe graves problemas financeiros para o Náutico, que foram sentidos nos anos seguintes. Mesmo com as mudanças de gestões, o Timbu demorou a se reequilibrar economicamente e isto influenciou diretamente nas campanhas em campo. Nas últimas duas temporadas, os salários atrasados atrapalharam a caminhada alvirrubra na reta final da competição nacional. Desta vez, com tudo em dia, o clube segue vivo na briga para subir de divisão e disputar a Série A em 2017.
Em momentos cruciais da Série B dos dois anos anteriores, o Náutico atrasou os salários e patinou na corrida pelo acesso. Em 2014, ainda sob o comando de Dado Cavalcanti, os jogadores ameaçaram fazer uma greve e até deixaram de treinar por um dia. O episódio ficou marcado pela ida dos atletas à praia para jogar futevôlei. Antes mesmo das rodadas finais, a equipe se distanciou do G4 e a temporada terminou mais cedo.
Já em 2015, o Timbu ficou apenas a dois pontos de subir. Embora Gilmar dal Pozzo tenha segurado o grupo, os próprios jogadores confirmaram que a falta de pagamentos atrapalhou a concentração do elenco em partidas decisivas.
Na atual temporada, contudo, o cenário é diferente desde o início. A diretoria conseguiu, até o momento, manter os vencimentos em dia de salários e bichos, incluindo os funcionários do administrativo. E isto tem sido um dos pilares para o bom ambiente entre os alvirrubros na busca por um lugar na Série A.
“Concordo que é um dos pontos essenciais da nossa campanha. É uma engenharia que você não tem noção para deixar a casa em ordem. Porque chega muita coisa do passado, de oito, dez anos atrás para pagar. Leilão de sede, jogador que passou por aqui antes cobrando R$ 300 mil. Mas com organização e trabalho conseguimos manter os compromissos, não só com os atletas, como também com os funcionários. Se chegar ao clube, todos estão satisfeito”, garantiu o diretor de futebol Eduardo Henriques.
O desafio do Náutico, agora, é terminar o ano com tudo quitado. Além dos salários, também o 13º. A chegada da Caixa Econômica Federal como patrocinador master deu o respiro que faltava aos dirigentes terem a segurança de encerrar 2016 no azul e já planejando a temporada seguinte. “Esse ano vamos fechar tudo pagando certo. Sem maiores problemas”, resumiu Eduardo Henriques.
Premiação
Com a casa organizada, o clube já tem definido com o elenco a premiação a ser paga em caso de acesso à Série A. Os jogadores e os dirigentes não falaram em valores, porém, os dois lados confirmaram que será um pagamento recheado e justo se o objetivo for alcançado no dia 26 de novembro.
“Acertamos a premiação faz tempo, antes mesmo do primeiro turno. E o prêmio é bom”, pontuou o diretor.
Em momentos cruciais da Série B dos dois anos anteriores, o Náutico atrasou os salários e patinou na corrida pelo acesso. Em 2014, ainda sob o comando de Dado Cavalcanti, os jogadores ameaçaram fazer uma greve e até deixaram de treinar por um dia. O episódio ficou marcado pela ida dos atletas à praia para jogar futevôlei. Antes mesmo das rodadas finais, a equipe se distanciou do G4 e a temporada terminou mais cedo.
Já em 2015, o Timbu ficou apenas a dois pontos de subir. Embora Gilmar dal Pozzo tenha segurado o grupo, os próprios jogadores confirmaram que a falta de pagamentos atrapalhou a concentração do elenco em partidas decisivas.
Na atual temporada, contudo, o cenário é diferente desde o início. A diretoria conseguiu, até o momento, manter os vencimentos em dia de salários e bichos, incluindo os funcionários do administrativo. E isto tem sido um dos pilares para o bom ambiente entre os alvirrubros na busca por um lugar na Série A.
“Concordo que é um dos pontos essenciais da nossa campanha. É uma engenharia que você não tem noção para deixar a casa em ordem. Porque chega muita coisa do passado, de oito, dez anos atrás para pagar. Leilão de sede, jogador que passou por aqui antes cobrando R$ 300 mil. Mas com organização e trabalho conseguimos manter os compromissos, não só com os atletas, como também com os funcionários. Se chegar ao clube, todos estão satisfeito”, garantiu o diretor de futebol Eduardo Henriques.
O desafio do Náutico, agora, é terminar o ano com tudo quitado. Além dos salários, também o 13º. A chegada da Caixa Econômica Federal como patrocinador master deu o respiro que faltava aos dirigentes terem a segurança de encerrar 2016 no azul e já planejando a temporada seguinte. “Esse ano vamos fechar tudo pagando certo. Sem maiores problemas”, resumiu Eduardo Henriques.
Premiação
Com a casa organizada, o clube já tem definido com o elenco a premiação a ser paga em caso de acesso à Série A. Os jogadores e os dirigentes não falaram em valores, porém, os dois lados confirmaram que será um pagamento recheado e justo se o objetivo for alcançado no dia 26 de novembro.
“Acertamos a premiação faz tempo, antes mesmo do primeiro turno. E o prêmio é bom”, pontuou o diretor.