Vendas do comércio caem 1% em setembro; recuo em 12 meses é de 6,6%

Terceiro resultado negativo do setor nesse tipo de comparação, que acumula perdas de 2,4% entre julho e setembro

Marinha do Brasil - Marinha/Divulgação

O volume de vendas do comércio varejista recuou 1% na passagem de agosto para setembro deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o terceiro resultado negativo do setor nesse tipo de comparação, que acumula perdas de 2,4% entre julho e setembro.

O comércio varejista também teve quedas de 5,9% na comparação com setembro de 2015, de 0,8% na média móvel trimestral, de 6,5% no acumulado do ano e de 6,6% no acumulado de 12 meses.

Na passagem de agosto para setembro, seis dos oito segmentos do comércio varejista tiveram queda. Entre os maiores recuos estão aqueles registrados pelos setores de supermercados, alimentos e bebidas (-1,4%), de livros, jornais e papelaria (-2%) e de móveis e eletrodomésticos (-2,1%).

Outros setores, com queda inferior à média de 1%, foram tecidos, vestuário e calçados (-0,7%), de combustíveis e lubrificantes (-0,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%). O segmento de equipamentos e material de informática manteve o mesmo volume de venda de agosto e a atividade de artigos farmacêuticos e de perfumaria cresceu 1%.

Receita Nominal


A receita nominal do comércio varejista caiu 0,3% entre agosto e setembro, mas cresceu 0,2% na média móvel trimestral, 5,7% na comparação com setembro de 2015, 5,1% no acumulado do ano e 4,4% no acumulado de 12 meses.

Varejo ampliado

O volume de vendas do chamado varejo ampliado, que inclui, além das oito atividades varejistas, os segmentos de materiais de construção e de veículos, caiu apenas 0,1% entre agosto e setembro. O setor de veículos, motos e peças cresceu 2,9%, enquanto os materiais de construção recuaram 3,1%.

A receita nominal do varejo ampliado teve alta de 0,3% entre agosto e setembro, mas acusou queda de 0,2% na média móvel trimestral, 0,3% na comparação com setembro de 2015, 0,6% no acumulado do ano e 1,6% no acumulado de 12 meses.