Beyoncé consegue maior audiência online do Festival Coachella

Cantora Beyoncé também surpreendeu ao se reunir a integrantes do grupo Destiny's Child no palco do evento nos Estados Unidos

Beyoncé cantou ao lado das integrantes do Destiny's Child - Instagram/Reprodução

Em uma hora ingrata para os brasileiros, Beyoncé retornou aos palcos após hiato de dez meses causado pela gravidez dos seus gêmeos, Sir e Rumi Carter. Às três da manhã do último domingo (15) - 11h no horário local, ainda sábado (14) - a cantora cravou de vez seu nome como a maior performer da atualidade, como "headliner" do palco principal do Festival Coachella, que ocorre anualmente em Indio, cidade do interior californiano, nos Estados Unidos.

A hashtag #Beychella permaneceu por horas como o assunto mais comentado no Twitter, e o show foi transmitido ao vivo no canal do festival no Youtube, sendo este até o momento a maior audiência online da história.

Em certo momento da apresentação, Beyoncé agradeceu por estar sendo a primeira mulher negra a ser headliner do evento, que existe desde 1999 e que já recebeu nomes como Madonna, Paul McCartney e Amy Winehouse.

E a artista não fez por menos: acompanhada no palco por mais de cem bailarinos e uma majestosa banda marcial - em um show inspirado nas fraternidades universitárias estadunidenses - Beyoncé revisitou grandes clássicos da sua carreira, desde quando integrava o grupo Destiny's Child. Abriu a noite entoando seu hit mais conhecido, "Crazy in Love", em vestes de deusa.

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Todas as canções do setlist receberam uma nova roupagem, de acordo com a proposta de "desfile" à lá feriado nacional. Cantou sob o público, em cima de uma grua. Recebeu o esposo, Jay-Z; a irmã, Solange Knowles, e claro, as ex-companheiras de grupo, Kelly Rowland e Michelle Williams. Beyoncé conduziu a apresentação com a mesma certeza de sempre, a de que o mundo inteiro a estava observando atentamente. Nenhum passo em falso, nenhum imprevisto. Até mesmo o balançar do seus cabelos parecia estar nos planos da cantora.

Cantora usou símbolos do empoderamento negro em seu figurino - Crédito: Instagram/Reprodução

Não houve espaço para baladas românticas, como "Halo" ou "Irreplaceable". Beyoncé praticamente apresentou seu segundo álbum de estúdio, "B'Day", inteiro, sendo este o mais animado e eufórico da sua discografia. Além disso, a cantora de 36 anos continuou a proclamar a forte mensagem política que sempre esteve presente em sua trajetória mas que ganhou maior intensidade em sua carreira desde o seu último disco, "Lemonade", e a sua turnê mais recente, "The Formation World Tour".

   Empoderamento negro

Símbolos do empoderamento negro apareceram em seu figurino: uma pantera, um punho, uma rainha núbia e uma abelha, fazendo alusão ao movimento Panteras Negras, ao movimento feminista, à monarca egípcia Nefertiti e ao seu próprio fã clube, conhecido como "Beyhive".

Já está confirmada a turnê "On the Run 2", continuando uma série de shows que Beyoncé realizou com Jay-Z entre 2013 e 2014. A primeira apresentação será em junho, no Reino Unido, e Beyoncé retorna no próximo fim de semana para mais uma noite de shows no Coachella.