Crime no Equador

Candidato presidencial equatoriano é morto a tiros após comício

Villavicencio, de 59 anos, cuja morte foi confirmada por fontes locais

Fernando Villavicencio foi morto a tiros após realizar um comício em QuitoFernando Villavicencio foi morto a tiros após realizar um comício em Quito - Foto: GALO PAGUAY / AFP

O  jornalista e candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio foi morto a tiros após realizar um comício em Quito, nesta quarta-feira (9), conforme relatado por vários meios de comunicação locais.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Villavicencio, de 59 anos, cuja morte foi confirmada por fontes locais, incluindo o ministro do Interior, Juan Zapata, amigos e familiares da vítima, era um dos oito candidatos no primeiro turno das eleições presidenciais que ocorrerão antecipadamente em 20 de agosto no Equador, um país que enfrenta um aumento da violência relacionada ao tráfico de drogas.

"Indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e filhas", expressou Lasso através da rede social X, antigo Twitter.

O presidente acrescentou que "pela sua memória e pela sua luta, garanto que este crime não ficará impune" e que "o crime organizado foi longe demais, mas receberá todo o peso da lei".

O Equador tem enfrentado nos últimos anos um aumento do crime relacionado ao tráfico de drogas, o que quase dobrou a taxa de homicídios para 25 por 100.000 habitantes em 2022.

Villavicencio era um dos oito candidatos presidenciais para o primeiro turno das eleições gerais antecipadas que ocorrerão em 20 de agosto.

O jornalista e ex-membro da Assembleia Nacional, que foi dissolvida em maio por Lasso, aparecia em segundo lugar na intenção de voto com 13,2%, atrás da advogada Luisa González (26,6%), a única mulher na disputa e afiliada ao ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), de acordo com a mais recente pesquisa da Cedatos.

O jornal El Universo, o principal do país, informou que Villavicencio foi assassinado "no estilo de um assassinato de aluguel, com três tiros na cabeça".

Lasso convocou o gabinete de Segurança para a sede presidencial, bem como os titulares de órgãos estatais, como o Tribunal Nacional de Justiça, para "discutir esse incidente que abalou o país".

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