Logo Folha de Pernambuco

DIREITOS HUMANOS

Em evento com Anielle Franco, Lula apresenta nova ministra dos Direitos Humanos

A escolha de Macaé foi uma forma de encerrar o assunto das acusações de assédio sexual contra o então ministro Silvio Almeida

Lula e a deputada estadual mineira Macaé EvaristoLula e a deputada estadual mineira Macaé Evaristo - Foto: Instagram/reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma apresentação da nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, em evento no Maranhão que contou com a presença da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

A chefe da pasta ocupou o lugar deixado pela demissão de Silvio Almeida, após denúncias contra ele de assédio sexual. Entre as supostas vítimas de assédio, estaria Anielle.

"Quero dizer a vocês que nós temos uma nova ministra dos Direitos Humanos. Quero apresentar a vocês a querida companheira mineira Macaé, professora, vereadora, deputada estadual, secretária de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte", disse Lula durante cerimônia de assinatura do Termo de Conciliação, Compromissos e Reconhecimentos Recíprocos, relativo ao Acordo de Alcântara, nesta quinta-feira, 19, na cidade de Alcântara, no Maranhão.

"Eu tirei ela [Macaé] agora do conforto da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para descascar essa batata fria que é ser ministra dos Direitos Humanos", completou o presidente ao lado da ministra. "Obrigada, Macaé." A nova ministra já havia participado de outros eventos do governo federal desde que assumiu o cargo.

A escolha de Macaé foi uma forma de encerrar o assunto das acusações de assédio sexual contra o então ministro Silvio Almeida. Pôr uma mulher negra no cargo é uma resposta ao desgaste sofrido pela gestão Lula naqueles dias por causa das acusações. Além disso, a escolha de Macaé reduz as cobranças sobre o petista por falta de mulheres no primeiro escalão.

Veja também

Três juízes, dois promotores e um militar são detidos por 'conspiração' contra Nicolás Maduro
Venezuela

Três juízes, dois promotores e um militar são detidos por 'conspiração' contra Nicolás Maduro

Governador aliado de Bolsonaro diz que País vive 'tiroteio' e defende 'paz para trabalhar'
Defesa

Governador aliado de Bolsonaro diz que País vive 'tiroteio' e defende 'paz para trabalhar'

Newsletter