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Caso Aldeia

"No Brasil, o crime compensa", diz Daniel Paes, irmão do homem absolvido pela morte do pai em Aldeia

Julgamento foi encerrado por volta das 16h desta quarta-feira (25), em Camaragibe

Na foto, Daniel Paes; ele deixou o local acompanhado de duas mulheresNa foto, Daniel Paes; ele deixou o local acompanhado de duas mulheres - Foto: Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

"No Brasil, o crime compensa". Esse é um trecho da frase dita por Daniel Paes, irmão do engenheiro Danilo Paes, de 28 anos, ao descobrir que o segundo homem havia sido absolvido, por 4 a 3 no júri popular, de participação no assassinato do pai, o advogado e médico cardiologista Denirson Paes.

O crime aconteceu no mês de maio de 2018, em Aldeia. 

O julgamento foi encerrado por volta das 16h desta quarta-feira (25), na 1ª Vara Criminal do Fórum Desembargador Agenor Ferreira de Lima, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Segundo Daniel, a decisão do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) foi responsável por "desmoralizar" os trabalhos realizados por quipes das Polícias Científica e Civil no caso.

"Matem os seus pais, esquartejem e façam o que vocês querem, porque no Brasil não existe lei. O Ministério Público (de Pernambuco) passou cinco anos acusando através do trabalho da polícia, que foi muito bem realizado, e, em um dia, no último domingo, o Ministério Público já sabia o resultado e mandou uma mensagem para o meu advogado dizendo que ia absolver", afirma.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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"Eu estava no jogo do Sport e quase que eu desmaio quando soube. Eu já sabia que iria acontecer isso, porque, o Ministério Público, em dois dias de júri, acabou e desmoralizou o trabalho da polícia. No Brasil, não existe justiça, o crime compensa, matem seus pais", afirmou Daniel, com um tom indignado.

 

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