Esclerose Múltipla: doença silenciosa pode ser amenizada com cannabis medicinal, diz especialista
A médica Mariana Maciel* escreveu para coluna "Saúde e Bem-estar" artigo especial sobre Esclerose Múltipla
A cada cinco minutos alguém recebe o diagnóstico de Esclerose Múltipla em algum lugar do planeta. Este dado alarmante foi divulgado na última edição do Atlas da Esclerose Múltipla, lançado em setembro de 2020 pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF).
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 40 mil brasileiros convivem com a doença. De evolução silenciosa, a condição pode demorar anos para ser diagnosticada, enquanto compromete o sistema nervoso central de forma, quase sempre, irreversível. Por todas essas razões, a Federação Internacional de Esclerose Múltipla, há treze anos, definiu que 30 de maio seria o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, data escolhida para conscientização sobre a doença e para propagar informações sobre essa
condição ainda pouco conhecida.
E como uma doença com números tão impressionantes pode ser tão pouco compreendida por quem não convive diretamente com ela? A resposta está nos sintomas que, inicialmente, são muito discretos para o observador externo, mas que, com o passar dos anos, podem trazer sequelas neurológicas. Em levantamento recente realizado pelo Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), a fadiga é citada como o sintoma que mais prejudica a qualidade de vida pelas pessoas afetadas pela doença (74%), seguida por dor (42%), dificuldade para se concentrar, problemas cognitivos (ambos mencionados por 37% dos respondentes), dificuldade para caminhar (35%), desequilíbrio e tendência a quedas (35%), e problemas sexuais e urinários (24%).
A boa notícia é que ano após ano surgem novas terapias e fármacos para aliviar sintomas e aumentar a qualidade de vida das pessoas que convivem com a Esclerose Múltipla. Foi assim que a cannabis medicinal começou a fazer parte da vida de milhares de brasileiros: a EM foi uma das primeiras doenças para as quais o tratamento com canabinoides foi liberado no Brasil. Isso porque os derivados da
cannabis podem ajudar no tratamento da EM. O Canabidiol (CBD) funciona como anti-inflamatório e anticonvulsivo, enquanto o Tetrahidrocanabidiol (THC) age como analgésico, antidepressivo e estimulante de apetite. Juntos, os ativos auxiliam no combate a dores neuropáticas, fadiga, enjoos e náuseas, e até mesmo podem agir.
Sobre quadros de depressão – infelizmente muito comuns em pessoas acometidas pela doença. Por se tratar de um composto fitoterápico a cannabis não apresenta efeitos colaterais graves, como costuma acontecer com os alopáticos. Além disso, os canabinoides possuem enorme segurança farmacológica com toxicidade praticamente nula.
Importante ressaltar que esses fármacos só podem ser introduzidos no tratamento com prescrição médica. Sobre o estágio da doença a ser tratada, dosagem e demais orientações é imprescindível buscar um médico prescritor de cannabis medicinal para acompanhamento contínuo. O tratamento com cannabis medicinal é uma alternativa segura e comprovadamente eficaz para o alívio dos sintomas ocasionados pela Esclerose Múltipla. A utilização de seus ativos pode devolver qualidade de vida a muitos brasileiros, que descobrem que com empatia, cuidado e tratamento adequado é possível viver bem. Viva o futuro agora.
Mariana Maciel é médica especialista em Medicina Canabinoide e co-fundadora da Thronus Medical
Palavra do Especialista
Fumo provoca efeitos negativos em cirurgias plásticas
Período pós-operatório em cirurgia da face também é prejudicado com o uso do fumo - Foto: Canva
O fumo mata mais de oito milhões de pessoas, por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. É considerado a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo e reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. Para alertar sobre as doenças e mortes que podem ser evitadas relacionadas ao tabagismo foi instituído o 31 de maio como Dia Mundial sem Tabaco.
O tabagismo ativo e a exposição passiva à fumaça do tabaco estão relacionados ao desenvolvimento de aproximadamente 50 enfermidades, dentre as quais vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares. O fumo também é responsável pelo envelhecimento facial precoce, o aumento no risco de malformações congênitas e de infecções e, pouca gente sabe, é agente de complicações durante o processo de cicatrização.
De acordo com a cirurgiã da face Leila Freire, há registros comprovados de efeitos negativos do tabaco durante o período pós-operatório em procedimentos no crânio e na face. Segundo a especialista, pode-se perceber um ressecamento grande da mucosa interna do nariz no caso da cirurgia de rinoplastia, por exemplo, que é a cirurgia plástica do nariz. Até procedimentos minimamente invasivos trazem riscos:
“O problema de cicatrização e até mesmo de necrose em fumantes pode acontecer em qualquer procedimento, até mesmo na ritidoplastia - o lifting facial”, explica.
Por conta das complicações é preciso suspender o cigarro, no mínimo, por 30 dias antes e 30 dias depois da cirurgia. No caso das cirurgias de face, Leila Freire lembra que a pele de quem fuma precisa de cuidados especiais antes e depois de cada procedimento, uma vez que apresenta mais flacidez, ressecamento e menos brilho.
“É o resultado da perda do colágeno natural da pele. Pode ser consequência do envelhecimento, mas muitas vezes o processo é acelerado pelo uso do cigarro. Outro efeito é o surgimento de rugas e linhas de expressão próximas à boca devido à repetição do movimento de tragar, que, com o tempo, reduz a elasticidade e a força da área”, explica a cirurgiã.
Boa alimentação, ingestão de vitaminas e minerais antioxidantes, além de fórmulas para uso tópico, são algumas das indicações de tratamento nos períodos pré e pós-cirúrgico para os pacientes que têm o hábito de fumar.
Pílulas
Herbalife Nutrition lança bebida energética à base de cafeína
Além da cafeína, taurina também faz parte do blend - Foto: Divulgação
Distribuído em 50 países, o LIFTOFF®² acaba de chegar ao Brasil no sabor amora intenso. Trata-se de um suplemento em pó levemente efervescente que promove a sensação de energia com um exclusivo blend de taurina (137 mg) e cafeína (84 mg). Pode ser consumido como pré-treino, também auxilia a melhorar a concentração nos estudos/trabalho ou mesmo nos momentos em que é necessário ficar mais alerta e disposto, o produto ainda traz vitaminas C e do complexo B, que apoiam no metabolismo energético e, por não conter açúcares, possui apenas 15 calorias por porção.
Mamãe Sarada ganha nova temporada na plataforma Queima Diária
Mais do que conquistar o peso ideal, manter a boa forma é um desafio para a maioria das mães. Pesquisa nacional da plataforma de treinos online Queima Diária mostrou que 68% delas buscam a perda de peso ou de gordura localizada. A fim de evitar o indesejado “efeito sanfona”, que compromete a saúde física, com riscos inclusive para o coração, e mental, que pode desencadear problemas emocionais como ansiedade, neste mês das mães a treinadora e especialista em condicionamento físico para mulheres, Gabriela Cangussú, traz para a Queima Diária uma nova edição do programa Mamãe Sarada. A proposta da segunda temporada do programa tem como foco o fortalecimento do condicionamento físico da mulher, com adaptações de alguns movimentos executados na temporada um e novidades para dar sequência aos resultados obtidos na primeira temporada. Cada aula da nova temporada do Mamãe Sarada terá 14 minutos, com 12 aulas no total, sendo seis blocos no primeiro mês de treino e mais seis no mês seguinte.