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GUERRA

Exército de Israel diz que 440 integrantes do Hezbollah foram mortos no Líbano

O sul do Líbano, alvo dos ataques, concentra forte presença do Hezbollah

Um homem passa por um pôster com os retratos do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, do general iraniano assassinado Qassem Soleimani, do comandante do Hezbollah do Líbano, Imad Moghnieh, e do líder do Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, assassinadoUm homem passa por um pôster com os retratos do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, do general iraniano assassinado Qassem Soleimani, do comandante do Hezbollah do Líbano, Imad Moghnieh, e do líder do Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, assassinado - Foto: Joseph Eid / AFP

O Exército de Israel informou que 440 integrantes do grupo paramilitar Hezbollah foram mortos após as incursões terrestres e ataques aéreos realizados pelas forças militares israelenses neste sábado, 5.

Os ataques intensificados por Israel atingiram subúrbios do sul de Beirute e campos de refugiados.

O exército israelense disse que matou dois militares de alta patente do Hamas no Líbano. Pelo menos 1,4 mil libaneses, incluindo civis, médicos e combatentes do Hezbollah, foram mortos e 1,2 milhão foram expulsos de suas casas em menos de duas semanas, segundo autoridades do governo libanês.

O sul do Líbano, alvo dos ataques, concentra forte presença do Hezbollah. O Exército de Israel afirma que os ataques miram comandantes e equipamentos militares do Hezbollah e pretendem afastar o grupo militante das fronteiras.

O Hezbollah, força armada mais forte do Líbano, começou a disparar foguetes contra Israel quase imediatamente após o ataque do Hamas em 7 de outubro, classificando de demonstração de apoio aos palestinos.

O Hezbollah é apoiado pelo Irã. O exército de Israel afirma que cerca de 90 projéteis foram disparados do Líbano para o território israelense neste sábado, sendo a maioria interceptada

Mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse em pronunciamento na rede de televisão que "Israel tem o dever e o direito de se defender e responder a esses ataques, e o fará". "Ainda não terminamos", disse, sobre o Líbano. 
 

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