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JUSTIÇA

Família de bombeiro morto no Natal com 32 facadas organiza ato na primeira audiência do caso

Yasser Youssef Batista Cordeiro, com 41 anos à época, teve sua casa invadida no Natal no ano passado e acabou morto por golpes de faca

Oficial do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), durante serviço na cidade de GaranhunsOficial do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), durante serviço na cidade de Garanhuns - Foto: Arquivo pessoal

A família de Yasser Youssef Batista Cordeiro, morto com 32 facadas ao ter sua residência invadida no Natal passado, se mobiliza para promover um ato na manhã da próxima segunda-feira (1º), quando acontecerá a primeira audiência (audiência de instrução) do caso, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no Recife. Na sessão, será julgada a possibilidade de o acusado responder em liberdade e a chance de um júri popular acontecer.

À Folha de Pernambuco, a esposa dele, que também atua no Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), Paula Ingrid Vieira Lima, de 38 anos, diz que a mobilização tem como principal intuito a continuidade da prisão do homem.

Paula e Yasser Youssef estavam num relacionamento amoroso há 19 anos, casados há 12. Atualmente, a filha deles está com oito anos.

“Esperamos a continuidade da prisão preventiva dele [do suspeito] até a condenação, e que a justiça seja feita. Seria absurdo uma liberação diante do que ele fez”, disse ela.

Yasser Youssef era oficial do Corpo de Bombeiros e tinha 41 anos quando o crime aconteceu, dentro da residência - localizada no bairro do Torreão, Zona Norte do Recife - em que vivia com a esposa e a filha, com sete anos à época. Elas conseguiram fugir, enquanto ele lutou com o outro homem e acabou sendo esfaqueado 32 vezes. O oficial chegou a ser levado até o Hospital da Restauração, mas morreu em decorrência da gravidade dos ferimentos.

O autor da invasão e das facadas, com 31 anos, foi localizado pela polícia e preso em flagrante por tentativa de latrocínio. Após a confirmação da morte, passou a responder na Justiça por homicídio.

As investigações do caso estão sendo conduzidas em sigilo pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

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