Covid-19

França estabelece novas medidas para combater variante ômicron

O primeiro-ministro do país europeu, Jean Castex afirmou que a variante vai se expandir até virar dominante a partir de 2022

Covid-19 na FrançaCovid-19 na França - Foto: Philippe Lopez/AFP

A variante ômicron, cuja velocidade de propagação é "evidente nos vizinhos da Europa", "vai se expandir muito rápido até o ponto de se tornar dominante a partir do início de 2022" na França, disse nesta sexta-feira (17) o primeiro-ministro do país europeu, Jean Castex. 

"Não sabemos nada ainda desta variante: apesar de sua velocidade de propagação parecer muito mais elevada, ela não parece ser mais perigosa que a variante delta, e os dados que temos à disposição indicam que a cobertura completa da vacina, com a dose de reforço, oferece boa proteção contra as formas graves da doença", explicou Jean Castex em um pronunciamento em sua residência oficial. 

De acordo com o chefe de governo, o passaporte sanitário se converterá, a partir do início de 2022, em um "passaporte de vacinação", que apenas será aceito com a vacinação completa, e não com um simples teste negativo, como era o caso até agora.   

O primeiro-ministro da França também exigiu aos prefeitos que não realizem apresentações musicais públicas e queimas de fogos durante as festividades de fim de ano, momento em que estará proibido o consumo de álcool nas ruas.  

"Faço um apelo para que todos sejamos responsáveis", declarou o chefe de governo. 

Por sua vez, o presidente Emmanuel Macron anunciou que havia cancelado uma viagem ao Mali para se reunir com o presidente de transição do país e celebrar o Natal com as tropas francesas destacadas na nação africana.  

"Esta decisão foi tomada por coerência com as medidas anunciadas em nível nacional", explicou a Presidência francesa, após a reunião para avaliar as novas medidas para enfrentar a nova onda do coronavírus no país e a variante ômicron.   

Diante dessa situação, a Alemanha classificou a França, junto com a Dinamarca, como zonas de contágio "de alto risco", e passará a exigir, a partir de domingo, que os viajantes não vacinados que venham desses países realizem um período de quarentena, com a possibilidade de realizar um teste a partir do quinto dia, anunciou o Instituto de Vigilância Sanitária alemão.

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