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Leucemia: rápido diagnóstico é a chave para a cura da doença

Ela é um dos tipos de cânceres que têm maiores chances de cura quando descoberta em uma fase inicial

Proliferação de linfócitos em sangue de portador de LeucemiaProliferação de linfócitos em sangue de portador de Leucemia - Foto: Reprodução/Internet

Reconhecer precocemente os sinais e sintomas da leucemia pode ser difícil. Por isso, é preciso campanhas de informação voltadas à população para que a procura por médicos especialistas seja rápida. Ela é um dos tipos de cânceres que têm maiores chances de cura quando descoberta em uma fase inicial.

Dividida em vários tipos, a leucemia afeta crianças e adultos. É o câncer mais comum na fase infantojuvenil. Ao contrário do imaginário popular que tende a associar essa doença às crianças, a leucemia afeta adultos em diferentes faixas etárias. Hoje, em nosso país, são diagnosticados cerca de 150 mil casos por ano nessa população.
 

Para o médico Guilherme Muzzi, hematologista e especialista em transplante de medula óssea, o primeiro passo para o rápido diagnóstico é não negligenciar os sintomas. “É fundamental entender que existem alguns sinais e sintomas que, quando persistentes e inexplicáveis, podem ser um indício da doença. Um exemplo disso é quando a pessoa apresenta anemia, febre e perda de peso sem um motivo aparente. Se isso está acontecendo, é hora de procurar um hematologista para tentar entender do que se trata”.

O Dr. Guilherme Muzzi explica que os primeiros sinais são sutis. “A suspeita pode começar a partir de uma anemia com baixa de glóbulos brancos e plaquetas. Fisicamente, outros sinais também podem indicar um problema, por exemplo, sangramento espontâneo e palidez intensa”, completa. 

O hematologista aponta que os sintomas podem ser diferentes em cada pessoa, mas existem manifestações comuns como fadiga extrema, fraqueza importante e febre persistente  

“Com relação aos tipos da doença, a Leucemia Mielóide Aguda (LMA) afeta mais adultos. Em contrapartida, a Leucemia Linfoblástica aguda (LLA) tende a aparecer de maneira mais significativa em crianças. Hoje, cerca de 75% dos casos de leucemia em crianças no Brasil correspondem à LLA”, esclarece o médico.

Segundo Muzzi, o tratamento é realizado em etapas. “Primeiro, o mais importante de tudo é a consulta médica, quando procuramos pistas até a confirmação do diagnóstico. Em seguida, fazemos o planejamento do tratamento com o paciente. Por fim, o paciente é internado para efetivamente iniciar a terapia. Após o desaparecimento da doença, o paciente continua o acompanhamento ambulatorial com o hematologista por vários anos”, finaliza.

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