Metrô do Recife: assembleia pede por não privatização e quer tarifa a R$ 2
Um pedido por melhorias na condição do transporte também foi reforçado
O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) reuniu apoiadores no início da noite desta quinta-feira (20), na frente da Estação Central do Metrô do Recife. Entre as exigências da classe, as principais foram: pedidos pela não privatização do transporte e a inclusão de uma tarifa social no valor de R$ 2.
Para o presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, o ato é uma forma de cobrar uma promessa de campanha política feita pelo atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores).
“Foi uma promessa da campanha de Lula. Ele prometeu que não iria privatizar o metrô. No entanto, já se passaram 100 dias do governo e ele não retirou a gente do Plano Nacional de Desestatização (PND), como fez com outras empresas”, disse.
“Queremos afastar esse fantasma da privatização”, enfatizou.
Um outro pedido feito na assembleia foi a recuperação do transporte.
“Nós pedimos a recuperação do sistema. O usuário enfrenta um momento difícil, com quebras constantes. Nós precisamos recuperar a via por onde o metrô passa, a rede aérea e as subestações. Precisamos também recuperar as máquinas especiais e as estações, que estão todas danificadas”, pontuou.
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Além disso, a implementação de uma tarifa social foi levantada. Nesse projeto, o bilhete custa R$ 2 e é válido por todas as linhas do Metrô do Recife.
Salário
O presidente Luiz Soares também se voltou para a questão financeira da classe, revelando que o piso salarial atual está em torno de R$ 1.320,00.
“Temos um acordo coletivo, porque estamos com o nosso salário quase igual ao salário mínimo. Queremos que o nosso piso salarial suba em 25%, porque tivemos uma perda de 2011 até 2022 que soma 17,7%, mais a inflação”, encerrou.
Ato
Durante o ato desta noite (20), além das reivindicações apresentadas, também está em discussão a possibilidade de uma greve ou paralisação do Metrô do Recife pelos próximos dias.