Pernambuco vê reduzir número de mortes por Srag em investigação
São 114 óbitos aguardando diagnósitco. Demanda já foi de 370, em maio
Pernambuco tem, nesta segunda-feira (8), 114 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em investigação aguardando diagnóstico laboratorial. O secretário de Saúde do Estado, André Longo, disse em coletiva de imprensa online que esse é o menor número acumulado nos últimos 45 dias - essa demanda represada já chegou a ser de 370 óbitos, durante o mês de maio. Atualmente, 74% das mortes por Srag registradas no Estado estão associadas à Covid-19. Já são 3.350 vítimas fatais da doença. As demais têm como origem outros vírus e bactérias.
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O gestor disse que maio foi o mês com o maior registro de mortes pela Covid-19 até então, com o pico de óbitos acontecendo entre o final da primeira quinzena e o início da segunda. O pior dia, até o momento, é 14 de maio, quando aconteceram 105 óbitos. Nos sete dias seguintes, a média foi de 85,5 mortes diárias.
Esses dados, porém, ainda podem sofrer alterações. Isso porque os óbitos listados diariamente não necessariamente aconteceram nas últimas 24 horas. Nesta segunda (8), por exemplo, foram notificadas 45 mortes, ocorridas entre 12 abril e 7 de junho. Isso acontece porque há muitos casos de pacientes que evoluem para óbito antes mesmo de serem submetidos ao teste para detecção do Sars-CoV-2.
"Temos feito esforço para dar a maior celeridade possível. Desde o início temos esse compromisso de vigilância ativa nos casos de óbitos”, disse o secretário, afirmando que parte desses 114 óbitos ainda sem diagnóstico estão ligados ao setor privado. Para ajudar no setor, o Governo do Estado anunciou a contratação de novos profissionais para reforçar o SVO (Serviço de Verificação de Óbito).