Ômicron

Primeiro caso da variante Ômicron nos EUA é identificado na Califórnia

Segundo autoridades norte-americanas, o indivíduo era um viajante que voltou da África do Sul

CoronavírusCoronavírus - Foto: Pixabay

O primeiro caso confirmado da variante ômicron nos Estados Unidos foi detectado na Califórnia, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês),  uma  agência federal vinculada ao  Departamento de Saúde e Serviços Humanos, nesta quarta-feira (1).

"O indivíduo era um viajante que voltou da África do Sul em 22 de novembro de 2021", disse a agência em comunicado.

"A pessoa, que foi totalmente vacinada e apresentou sintomas leves que estão melhorando, está em quarentena e, desde então, testou positivo. Todos os contatos próximos foram contatados e tiveram resultado negativo", segundo a nota.

Seu caso foi detectado pelos Departamentos de Saúde Pública da Califórnia e de São Francisco e confirmado pelo CDC.

Pouco depois do anúncio, o imunologista Anthony Fauci, assessor executivo para a crise sanitária, reiterou o apelo à vacinação.

"Sabemos o que temos que fazer para proteger a população: vacinem-se caso não estejam vacinados, vacinem-se", pediu.

A ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul há uma semana e foi designada como uma variante de preocupação pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Washington proibiu desde segunda-feira a entrada no território americano de viajantes procedentes de oito países do sul da África, uma medida criticada por essas nações e pelo secretário-geral da ONU.

"Vemos isso como uma medida temporária", disse Fauci, repetindo que foi introduzida com o objetivo de ganhar tempo para se preparar para a nova variante.

"Ninguém pensa (...) que uma proibição de viagens evitará que as pessoas infectadas voltem aos Estados Unidos", acrescentou.

Os cientistas ainda não têm dados concretos, mas, com base no padrão de mutações da nova cepa, estimam que ela consiga contornar, pelo menos parcialmente, a ação protetora das vacinas atuais e seja mais transmissível do que a delta, a cepa global dominante atualmente.

Os Estados Unidos estão prevendo medidas mais rígidas e requisitos de quarentena para viajantes internacionais que chegam ao país, incluindo a realização de um teste diagnóstico para covid-19 um dia antes da partida, informou o CDC nesta quarta-feira.

A imposição de testes diagnósticos obrigatórios na chegada, e mesmo a quarentena obrigatória, também está sendo considerada, independentemente do resultado do teste, relatou o jornal Washington Post.

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