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MEGA DA VIRADA

Quem será o próximo? Relembre histórias de apostadores que ficaram milionários com a Mega-Sena

Maior bolada do ano, de R$ 350 milhões, será no concurso especial da virada nesta sexta

Maior bolada do ano, de R$ 350 milhões, será no concurso especial da virada nesta sextaMaior bolada do ano, de R$ 350 milhões, será no concurso especial da virada nesta sexta - Foto: Melissa Fernandes/Folha de Pernambuco

Ja parou para pensar o que aconteceria caso voce ganhasse uma quantia milionária na Mega-Sena? A loteria mais famosa do Brasil já deixou muita gente rica, e há várias histórias diferentes daqueles que ganharam milhões com ela. Contudo, nem todas as histórias são positivas. Mesmo assim, vale cruzar os dedos, pensar positivo e aguardar a chegada do dia 31 de dezembro para saber quem é o próximo (ou os próximos) milionário. Veja algumas delas.

A última Mega da Virada teve dois ganhadores: o prêmio ficou sendo de R$ 162,6 milhões para cada um. Contudo, um dos sortudos não foi buscá-lo. O prazo para retirar o dinheiro expirou depois de 90 dias, e o valor foi repassado ao Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies), do Ministério da Educação, destino dos prêmios esquecidos.

Uma idosa se apresentou ao Procon depois do prazo dizendo ser a ganhadora. O órgão informou que vai periciar o bilhete e reavaliar o caso. Ela disse que chegou a procurar uma agência da Caixa naquela data, mas, como não levou o bilhete, foi mandada de volta para casa. A mulher disse ainda que o atraso foi devido à epilepsia, que faz com que sofra de lapsos de memória e confusão mental.
 

Um dos ganhadores da Mega-Sena da Virada 2019 voltou à lotérica para agradecer à funcionária que vendeu o bilhete premiado e fez questão de dar uma gorjeta à mulher. O pecuarista de 70 anos Marcos Nonato Arraes foi premiado na cidade de Juscimeira, no Mato Grosso, em um bolão de 26 pessoas.

Ele disse que é “acostumado a trabalhar” e tem costume de comprar as cartelas com a mesma funcionária. “Ela sempre me avisa sobre os bolões e registra meus bilhetes”, disse.

Ele recebeu R$ 2,9 milhões pela cota comprada.

O ex-lavrador Renê Senna foi assassinado em 2007 após ganhar na Mega-Sena. Depois de 14 na Justiça, a filha Renata Senna pôde receber metade da fortuna do pai. O ex-lavrador foi executado a tiros em 7 de janeiro de 2007 no município de Rio Bonito, na Região Metropolitana fluminense. De acordo com a sentença que a condenou, Adriana Ferreira Almeida encomendou a morte do marido após ele ter dito que iria excluí-la do testamento, pois sabia que estava sendo traído.

A briga pela herança teve um fim no primeiro semestre deste ano, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso de Adriana, condenada a 20 anos de prisão pelo homicídio, cujo objetivo era validar o testamento que dá direito a ela à metade da fortuna. O Judiciário considerou que o milionário foi manipulado por Adriana, que já teria um plano para matá-lo. O acórdão, assim, reconheceu um testamento anterior, que dava a nove irmãos de Renê o direito à outra metade de seus bens.

Um vencedor da Mega-Sena teve a prisão decretada por estar devendo mais de R$ 160 mil em pensão alimentícia. Ele ganhou o sorteio em 2001. A decisão é da Justiça de Tangará, no Oeste catarinense.

A prisão é de 60 dias em regime fechado, separado dos demais presos. Ele poderá sair antes, caso pague o que deve. Em relação à Mega-Sena, a quantia sorteada na época foi de R$ 27 milhões. Porém, o homem disputou na Justiça o valor com outro apostador que reivindicou a posse do bilhete premiado. Depois de seis anos, eles chegaram a um acordo e dividiram o valor da premiação.

O concurso número 898 da Mega-Sena, sorteado em 2007, gerou confusão entre os ganhadores. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que o prêmio de quase R$ 28 milhões fosse dividido entre dois ganhadores.

O dono de uma marcenaria e seu ex-funcionário brigaram pelo prêmio. O primeiro foi quem fez a aposta e ficou com o bilhete, o segundo, foi quem sugeriu os números e deu o valor de R$ 1,50 para pagar a aposta. No meio da disputa, ainda surgiram parentes do ex-patrão dizendo que também fizeram parte da aposta, mas estes não conseguiram provar o envolvimento na compra. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) entendeu que o patrão e o ex-empregado haviam se associado para um objetivo comum.

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