Logo Folha de Pernambuco

GOVERNO FEDERL

Tebet e Haddad dizem que Lula já foi convencido sobre contenção de gastos

Lula havia dito em entrevista, terça (16), que precisava ser convencido sobre os corte

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone TebetA ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, disseram nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já foi convencido sobre a necessidade de conter gastos do governo.

Lula disse em entrevista à TV Record na terça-feira, 16, que precisava ser convencido sobre os cortes. A fala foi vazada no mercado financeiro antes da publicação pela emissora, causando turbulência.

"Ele foi convencido lá atrás. Hoje foi fácil", disse Simone Tebet. "Se estamos dando o anúncio é porque foi convencido", declarou Fernando Haddad a jornalistas nesta tarde.
 

Os dois deram as declarações no Palácio do Planalto depois de reunião de Lula com a Junta de Execução Orçamentária (JEO). Fazem parte do grupo, além de Haddad e Tebet, os ministro Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão).

Na fala à imprensa, Haddad anunciou uma contenção de R$ 15 bilhões nas despesas do governo para cumprir o arcabouço fiscal neste ano. Serão R$ 11,2 bilhões de bloqueio, por causa de um gasto acima do limite de 2,5% previsto pelo arcabouço, e R$ 3,8 bilhões de contingenciamento, por causa da frustração de receitas em função das pendências junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Senado, já que a decisão sobre a compensação da desoneração da folha de pagamentos ficou para setembro.

O ministro ainda relembrou que a meta de primário para este ano tem uma margem de tolerância de 0,25 ponto porcentual para déficit e afirmou que o resultado ficará dentro da banda.
 

Veja também

Programa BNDES Fundo Clima aprova, em 7 meses, 2,5 vezes valor aprovado em toda sua história
clima

Programa BNDES Fundo Clima aprova, em 7 meses, 2,5 vezes valor aprovado em toda sua história

Lula aceitou que medidas fiscais sejam estruturais, mas PT quer que atinjam "andar de cima"
medidas fiscais

Lula aceitou que medidas fiscais sejam estruturais, mas PT quer que atinjam "andar de cima"

Newsletter