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Covid-19

Fernando de Noronha volta a registrar transmissão comunitária de Covid-19

Administração da ilha confirmou mais seis casos do novo coronavírus, dos quais cinco são de contactantes de outro residente que testou positivo

Arquipélago de Fernando de NoronhaArquipélago de Fernando de Noronha - Foto: Divulgação

Fernando de Noronha voltou a registrar, depois de seis meses, transmissão comunitária de Covid-19, informou a Administração da ilha, nessa sexta-feira (23). Desde a reabertura para os turistas, em 10 de outubro, Noronha já registrou nove novos casos da doença. 

O arquipélago, que já chegou a zerar os casos ativos de Covid-19 em cinco ocasiões, notificou seis novos casos, dos quais cinco são de contactantes de um morador que teve a infecção confirmada na terça-feira (20), um trabalhador do setor de bares e restaurantes. Todos os novos infectados são moradores e trabalhadores de Noronha e permanecem em isolamento domiciliar. 
 

A Administração de Noronha reiterou que todos os contactantes dos novos pacientes estão em monitoramento. Desde abril, quando restringiu o fluxo, a ilha não registrava transmissão comunitária, que ocorre quando não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que o vírus circula entre as pessoas.

Em 22 de abril, a Administração confirmou os últimos dois casos de residentes da ilha contaminados com a Covid-19. O descarte das últimas suspeitas de contaminação em Noronha foi feito em 9 de maio, quando o arquipélago zerou pela primeira vez os pacientes com casos ativos da doença. O arquipélago foi totalmente fechado em 20 de abril e apenas moradores e servidores eram autorizados a desembarcar, sob protocolos específicos. 

Os demais casos de moradores infectados foram confirmados pelo estudo epidemiológico em curso na ilha ou eram residentes que chegaram à Noronha em voos restritos. Todos esses registros foram após a ilha zerar os casos ativos pela primeira vez. 

Com a atualização, Fernando de Noronha chega a 133 casos de Covid-19, dos quais 81 são de residentes e os demais 52 são casos importados.

O protocolo para o turismo em vigor exige que quem desembarca na ilha apresente resultado do teste da Covid-19. Quando o turista deixa o arquipélago precisa fazer um novo exame - esse segundo custeado pelo Governo do Estado.

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