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TI: Próxima Estação

Nova Mobi se posiciona sobre série de reportagens da Folha que aborda condições de terminais

Empresa que administra TIs da RMR responde questionamentos feitos pela reportagem

Alvo de queixas, TI Pelópidas Silveira conta com colaboradores para organizar filas, disse Nova MobiAlvo de queixas, TI Pelópidas Silveira conta com colaboradores para organizar filas, disse Nova Mobi - Foto: Arthur Mota
Após a publicação da última matéria da série TI: Próxima Estação, em que a Folha trata das condições de precariedade dos Terminais Integrados do Grande Recife, a Nova Mobi Pernambuco emitiu um posicionamento acerca dos questionamentos feitos pela reportagem. A empresa é a responsável pela administração dos TIs da Região Metropolitana do Recife.
 
Em nota, a empresa informou que concluiu todas as obras emergenciais constantes no caderno de encargos do Contrato de Concessão, que compreende 19 Terminais Integrados, dentro do prazo estabelecido de 12 meses que encerrou em janeiro deste ano. Disse ainda que procedeu com a execução de serviços de obras emergenciais em mais três terminais, compreendendo um total de 22 equipamentos.
 
São eles: Santa Luzia, CDU, Joana Bezerra, Getúlio Vargas, Aeroporto, Largo da Paz, Prazeres, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cosme e Damião, Tancredo Neves, Barro, Cajueiro Seco, Recife, Abreu e Lima, Afogados, TIP, Cabo de Sto. Agostinho, Rio Doce, PE-15, Xambá e Macaxeira. Os três últimos, de acordo com a empresa, "não constavam no caderno de encargos".
 
"Os serviços de obras emergenciais são caracterizados como obras que devem ser executadas em curto prazo (no máximo 12 meses), em caráter urgente para um pleno funcionamento dos Terminais", explica a Nova Mobi, detalhando os serviços que foram realizados. 
 
"Dentro deste contexto foram realizadas impermeabilização de cobertas e reservatórios de água, reposição de vidros, pinturas de paredes e tetos, recuperação de gradis e organizadores de filas, limpeza de calhas, instalação de novas luminárias, revisão das instalações elétricas, revisão das instalações hidro sanitárias, instalação de louças e metais sanitários, complemento de piso tátil, recuperação de alvenaria e rebocos, revisão de drenagens, instalação de lixeiras, recuperação de bancos, recuperação de pavimento, recuperação estrutural de pilares, revisão de extintores de incêndio, instalação de portas, fechaduras e dobradiças, entre outros".
 
Obras de melhorias
A Nova Mobi também informou que realizou obras de melhorias nos terminais de Joana Bezerra, Xambá, Caxangá, Santa Luzia, CDU e Prazeres. "Estamos em programação para realizar em 2023 obras de melhorias nos terminais, Aeroporto, Barro, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes e Rio Doce, além de implantação da tecnologia no corredor norte sul das estações de BRT", informou a empresa.
 
TI Pelópidas e TI Macaxeira
Em relação às queixas de usuários sobre as filas nesses locais, a Nova Mobi disse que os terminais contam com colaboradores que atuam na organização das filas. "Quando os supervisores e encarregados dos terminais identificam a formação dessas filas, direcionam os agentes operacionais para apoiar nessas situações. Estamos constantemente acompanhando e estudando as realidades dos terminais para os ajustes necessários", justifica. 
 
TI Igarassu
À reportagem, passageiros relataram a necessidade de fazer reparos estruturais no TI Igarassu. A Folha também observou materiais de construção (como tijolos e britas) expostos aos usuários, o que poderia ser prejudicial em situações de violência, por exemplo. 
 
Sobre o assunto, a Nova Mobi PE salientou que, "mesmo não havendo essa obrigação contratual", fez intervenções no  terminal. "Como por exemplo a construção da nova fossa do esgoto (a anterior estava colapsada), e obras para manutenção do pavimento. Informamos ainda que a obra do novo terminal, localizada ao lado do terminal hoje existente é de responsabilidade do CTM, não sendo portanto de responsabilidade da Nova Mobi PE esses materiais de construção identificados no local".

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