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guerra na ucrânia

55 militares retornam à Rússia após troca de prisioneiros com a Ucrânia

Na quarta-feira (21), o governo ucraniano anunciou uma grande troca de prisioneiros com Moscou, que envolveu 215 prisioneiros militares ucranianos

Prisioneiros ucranianos com bandeira ucraniana após troca na região de ChernigivPrisioneiros ucranianos com bandeira ucraniana após troca na região de Chernigiv - Foto: Handout / SECURITY SERVICE OF UKRAINE / AFP

Cinquenta e cinco militares russos retornaram ao país depois da maior troca de prisioneiros com a Ucrânia desde o início da ofensiva na ex-república soviética, anunciou o ministério da Defesa da Rússia.

"Todos os militares chegaram ao território da Federação da Rússia em aviões militares e foram levados para estabelecimentos médicos do ministério", afirma um comunicado do governo.

O texto não menciona o ex-deputado ucraniano Viktor Medvedchuk, próximo ao presidente russo Vladimir Putin e que foi entregue na quarta-feira (21), segundo Kiev.

"Os militares entraram em contato com os parentes dos prisioneiros", afirmou o ministério russo, antes de indicar que os libertados recebem a "assistência psicológica e médica necessária".

Na quarta-feira, o governo ucraniano anunciou uma grande troca de prisioneiros com Moscou, que envolveu 215 prisioneiros militares ucranianos, incluindo comandantes da defesa da usina siderúrgica Azovstal de Mariupol

Na troca, a Rússia recuperou 55 prisioneiros, incluindo o ex-deputado ucraniano Viktor Medvedchuk, próximo a Putin e acusado de alta traição na Ucrânia, informou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Nesta quinta-feira, o exército russo voltou a acusar o governo ucraniano de "continuar com suas provocações para criar uma ameaça de catástrofe [...] na central nuclear de Zaporizhzhia", a maior da Europa.

"Na quarta-feira, a artilharia ucraniana disparou 13 obuses contra a cidade de Energodar (onde fica a central) e o terreno anexo à usina nuclear de Zaporizhzhia", afirmou o ministério russo da Defesa no comunicado.

De acordo com o ministério, "a situação radiológica" no local é "normal".

Rússia e Ucrânia trocam acusações há vários meses sobre ataques à central de Zaporizhzhia e seus arredores.

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