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A Arábia Saudita convoca o embaixador da Suécia para denunciar a queima de exemplar do Alcorão

O Irã anunciou no domingo (2) que não enviará um novo embaixador à Suécia devido ao incidente

Protestos contra a queima do AlcorãoProtestos contra a queima do Alcorão - Foto: Shahid Saeed Mirza / AFP

A Arábia Saudita convocou o embaixador da Suécia para denunciar a queima de um exemplar do Alcorão diante de uma mesquita de Estocolmo, que provocou duras respostas diplomáticas no mundo muçulmano, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira (3).

O reino já havia criticado o incidente da semana passada, quando um iraquiano que mora em Estocolmo, Salwan Momika, de 37 anos, pisou no livro sagrado muçulmano e queimou várias páginas diante de uma mesquita.

O ministério das Relações Exteriores convocou o embaixador no domingo (2) para exigir "o fim de todas as ações que contradizem diretamente os esforços para propagar os valores de tolerância, moderação e rejeição do extremismo, que abalam o respeito mútuo necessário para as relações entre povos e Estados ", afirmou uma agência de notícias saudita.

Outros países como Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Marrocos também convocaram o embaixador sueco em suas capitais para expressar o protesto.

O Irã anunciou no domingo (2) que não enviará um novo embaixador à Suécia devido ao incidente.

A polícia sueca autorizou o protesto de Momika, de acordo com as diretrizes de liberdade de expressão, mas afirmou posteriormente que abriu uma investigação por "agitação contra um grupo étnico" porque ele queimou o Alcorão perto de uma mesquita.

O governo sueco também condenou as ações de Momika, que classificaram no domingo como "islamofóbicas".

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