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Submersível

Conheça a flotilha que tenta resgatar o submersível nas imediações do Titanic

Aviões de detecção de submarinos, robôs controlados remotamente (ROV) e equipamentos de escuta por sonar estão à procura do submarino desaparecido

Submarino que realizava uma expedição até os destroços do Titanic desapareceu nesta segunda-feira Submarino que realizava uma expedição até os destroços do Titanic desapareceu nesta segunda-feira  - Foto: Divulgação

Uma flotilha de aviões e embarcações especializadas participam da busca frenética pelo submersível turístico desaparecido no Atlântico Norte com cinco pessoas a bordo e que está ficando sem oxigênio.

Ela é composta por aviões de detecção de submarinos, robôs controlados remotamente (ROV) e equipamentos de escuta por sonar para ajudar a rastrear essa parte do oceano à procura do submarino, que pretendia visitar os destroços do naufrágio do transatlântico britânico Titanic.

A seguir, detalhes sobre a flotilha:

Busca aérea no início
No começo das buscas, no domingo (18), aviões militares americanos e canadenses foram enviados ao lugar onde operava o Polar Prince, navio-mãe que lançou o submersível chamado Titan horas antes.

Vários aviões C-130 estão percorrendo a superfície do mar tentando contato visual e com radares. Por sua vez, os aviões de patrulha marítima P-3 canadenses lançaram boias de sonar para tentar captar sons da superfície do oceano. Além disso, um caçador de submarinos P-8 canadense também se juntou aos esforços de busca.

Foram os P-3 canadenses que detectaram o ruído submarino na terça-feira (20) que proporcionou o primeiro raio de esperança de que as pessoas no Titan ainda possam estar vivas, indicou a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

Barcos na área
Deep Energy, um barco que instala dutos no fundo do mar, se apressou para chegar ao local e lançou robôs na água. Uma foto da Guarda Costeira mostra o barco no mar e seu convés repleto de enormes peças de equipamento pesado.

Outros três barcos chegaram ao local na manhã desta quarta-feira (21).

A Guarda Costeira do Canadá contribuiu com o Atlantic Merlin, que tem um robô submarino, e o John Cabot, um barco com capacidades de sonar com varredura lateral para capturar imagens mais detalhadas.

O terceiro é o Skandi Vinland, uma embarcação polivalente enviada pela empresa norueguesa de serviços offshore DOF, que lançou dois robôs submarinos.

Mais embarcações previstas
L'Atlante, barco de pesquisa pertencente ao Instituto Nacional de Ciências Oceânicas da França, deve chegar nesta quarta-feira à noite. Ele conta com um robô chamado Victor 6000, que tem um cordão umbilical de oito quilômetros e pode atingir uma profundidade mais do que o suficiente para chegar ao local do naufrágio do Titanic no leito marinho, a quase quatro quilômetros de profundidade.

A Guarda Costeira americana afirmou que são esperados outros quatro barcos, entre eles o militar canadense Glace Bay, que conta com equipe médica e uma câmara hiperbárica utilizada para tratar as pessoas envolvidas em acidentes de mergulho.

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