Acusado de matar Beatriz deve ser interrogado em retomada de audiência de instrução e julgamento
De acordo com o TJPE, o réu Marcelo da Silva pode escolher ficar em silêncio
A Vara do Tribunal do Júri de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, retoma, nesta quinta-feira (15), a sessão da audiência de instrução e julgamento de Marcelo da Silva, acusado do homicídio de Beatriz Angélica Mota, ocorrido em dezembro de 2015 numa escola particular da cidade.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), estão previstas para essa volta a ouvida da testemunha não localizada para prestar depoimento na primeira parte da sessão, no final de novembro, e o interrogatório do réu, que poderá escolher se reservar ao silêncio.
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A audiência será presidida pela juíza de Direito Elane Brandão. Após o encerramento da sessão, Ministério Público e assistentes de acusação e defesa devem se manifestar. Em seguida, haverá decisão a respeito da submissão ou não do réu ao júri popular.
Na primeira sessão, entre 22 e 23 de novembro, foram ouvidas oito testemunhas indicadas pelo Ministério Público, incluindo a mãe de Betariz, Angélica Mota.
Das testemunhas indicadas pela defesa, foram ouvidas seis das oito arroladas. Uma das testemunhas apontadas pelos advogados teve seu depoimento dispensado pela própria defesa.
Uma das testemunhas não foi localizada, mas o advogado insistiu na sua escuta, sendo por isso remarcada uma nova audiência para a conclusão dos trabalhos para esta quinta-feira.
Relembre o crime
A menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado, em 10 de dezembro de 2015. Ela foi alvo de 42 golpes de faca dentro de um depósito de material esportivo da escola.
Beatriz estava em uma festa de encerramento do ano letivo na escola com a família e se afastou para beber água. Ela desapareceu e seu corpo foi encontrado 40 minutos depois.