Adeppe traça planos para segurança de Pernambuco em 2024; confira visita à Folha
Presidente da Adeppe, o delegado Diogo Melo Victor esteve na redação da Folha de Pernambuco ao lado da vice da instituição, a delegada Cláudia Molinna
Com mandato estendido até o mês de abril de 2025, a atual gestão da Associação dos Delegados e Delegadas de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe), presidida pelo delegado Diogo Melo Victor e tendo como vice-presidente a também delegada Cláudia Molinna, busca dar continuidade a estruturação da instituição em três passos. São eles: saúde mental, valorização da classe e capacitação profissional.
A dupla detalhou o planejamento na tarde desta terça-feira (12), quando visitou a redação da Folha de Pernambuco e encontrou com a editora-chefe do jornal, Leusa Santos.
Entre as mudanças já executadas na direção da garantia da equidade e inclusão, está a inserção do nome “Delegadas” na sigla da entidade.
“A gente trabalha com três eixos, basicamente. Saúde mental, já que cada dia mais o policial adoece e entra em depressão; valorização profissional, que a gente quer através de uma negociação salarial; e a parte de capacitação, que é promovendo seminários”, lista.
Um desses projetos de capacitação aconteceu voltado ao quesito da inteligência financeira, tendo como objetivo preparar os policiais para intervir em atuações criminosas que incluem medidas como a lavagem de dinheiro.
“Sobre inteligência financeira, conseguimos trazer os bancos para combater o crime organizado e a lavagem de dinheiro”, relembra o delegado.
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Entre as iniciativas que participaram, estavam o Google, os bancos Nubank, Bradesco e Caixa Econômica Federal, e diversas fintechs.
“Para a reciclagem da categoria, foi bem interessante”, encerra.
Na visão da delegada e vice-presidente da Adeppe, Cláudia Molinna, o primeiro contato da polícia com a população deve acontecer de modo preparado e acolhedor, afastando diferenças raciais e de gêneros, por exemplo.
“A polícia tem que estar bem preparada para receber todo mundo, e receber bem. Se você recebe uma pessoa que sofre de alzheimer (forma de demência), é preciso detectar. O mesmo, em relação com a igualdade racial e a própria mulher”, salienta.