Adolescente de 12 anos teria sido morta por furtar casa de suspeito em Petrolina, diz polícia
Menina era usuária de drogas, de acordo com delegados, e teve o corpo carbonizado. Segundo suspeito segue foragido
A adolescente de 12 anos que teve o corpo carbonizado na Vila São Joaquim, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, teria sido morta por ter furtado pertences da casa do suspeito de 58 anos que foi preso em flagrante, segundo informou a Polícia Civil de Pernambuco, na manhã desta sexta-feira (26). A menina vinha sendo ameaçada de morte pelo homem após o furto.
O delegado adjunto da 25ª Delegacia de Homicídios de Petrolina, Neilson Rodrigues, explicou, em coletiva de imprensa, que a menina era usuária de drogas. "Ela vinha praticando pequenos furtos na localidade e, dentro desses furtos, ela teria furtado a residência desse suspeito que a gente prendeu em flagrante. Essa é a principal motivação que a polícia trabalha nesse momento", disse, acrescentando que a adolescente era usuária de drogas.
Antes de ter o corpo queimado, a menina foi alvo de diversos golpes de "objeto contundente", que causaram a sua morte.
"Depois desse furto, ele passou a ameaçar a adolescente e passou o dia [anterior ao crime] ingerindo bebida alcóolica. Na madrugada [de quinta-feira, 26], ele e o outro praticaram esse crime bárbaro", completou Neilson.
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O segundo suspeito do crime ainda não foi preso e segue sendo procurado pela polícia. O primeiro passa por audiência de custódia nesta sexta-feira.
Também presente na coletiva, o delegado titular da Delegacia de Homicídios de Petrolina, Gabriel Sapucaia, disse que a polícia aguarda o resultado do exame sexológico, que irá apontar se houve ou não abuso sexual antes da menina ser assassinada. O policial ainda afirmou que o suspeito preso em flagrante não confessou o crime e negou as acusações.
A adolescente de 12 anos foi morta na madrugada de quinta-feira. Os vizinhos notaram fumaça no local, por volta das 7h, e acionaram a polícia. O corpo dela foi localizado pela manhã, no prédio que pertencia a uma escola da rede municipal de Petrolina, que não funciona há quase 20 anos.