Aena realiza simulação de emergência no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife
Treinamento é regular para promover a segurança dos terminais
Responsável pela administração do Aeroporto Internacional dos Guararapes, a Aena Brasil realizou, na manhã desta sexta-feira (24), uma simulação de emergência no terminal, na Imbiribeira, Zona Norte do Recife. A companhia espanhola administra outros 16 terminais em todo o País.
O treinamento consiste numa simulação de pane elétrica em um avião, do qual o trem de pouso não conseguiu ser acionado e, ao derrapar na pista, sofreu um incêndio. Pelo menos 10 pessoas e um boneco fizeram parte do acidente fictício. No total, entre vítimas e socorrista, 80 pessoas estiveram envolvidas no treinamento.
Frequência
A ação completa é feita a cada três anos. Nesse intervalo de tempo, são realizadas análises com módulos isolados. No terminal recifense, esta é a primeira vez desde que a Aena passou a administrá-lo, em 2020.
Esse serviço é essencial em episódios de alta emergência, como, por exemplo, incêndios, queda de avião e mal estar com passageiros.
Os salvamentos são feitos com carro de resgate de equipes ligadas ao Corpo de Bombeiros, da polícia ou equipes que atuam no aeroporto. Helicópteros também podem atuar na ocorrência, dependendo da gravidade.
No início da simulação, um foco de incêndio de grandes proporções foi instalado no sítio aeroportuário. Bombeiros militares trabalharam para conter as chamas e resgataram os feridos, levando-os para uma distância de aproximadamente 100 metros, colocando as pessoas em lonas, no chão.
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As vítimas fictícias apresentaram diversos tipos de lesões, fraturas e sangramentos. As que têm gravidade intermediária foram levadas em ambulâncias para unidades hospitalares, já as com alta gravidade foram transferidas no helicóptero da Polícia Rodoviária Federal, do modelo Koala e possui estrutura de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
O diretor do Aeroporto Internacional dos Guararapes, Diego Moretti, avaliou como necessária a realização desse socorro. Isso, explicou ele, serve para aperfeiçoar os conhecimentos da equipe que presta esse serviço. O tempo de ocorrência deve ser o mais breve possível para evitar a perda de vidas.
"Toda comunidade, tanto aeroportuária como cessionária, têm que estar treinada e preparada. O Corpo de Bombeiros, o Samu, a PRF e o GTA são apoiadores e vêm aqui dar assistência, porque todos aqui são passageiros e devem ser atendidos, não só pela equipe médica do aeroporto, mas, devido à gravidade, eles são divididos e conduzidos a hospitais", explicou ele.
"A gente reza para que não aconteça, mas temos que estar preparados. Por isso que foi feita essa ação com médicos, socorristas e bombeiros. Tivemos 10 vítimas, uma era criança. Dois ficaram em óbito", complementou.
Aeronave viralizou ao derrapar
Esse treinamento acontece na mesma semana em que uma imagem viralizou nas redes sociais, onde a cauda de um avião bateu na pista do Aeroporto dos Guararapes e chegou a soltar fogo. Moretti afirmou que a ação não tem relação com o fato.
"Isso já estava programado há quatro meses. Vínhamos fazendo módulos isolados para a conclusão desse treinamento. O Seripa [Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos] e a companhia aérea vieram aqui e estão fazendo as análises para identificar a ocorrência", explicou.