Chuvas no RJ

'Água passou de um metro no Jardim Botânico', diz Eduardo Paes sobre chuva no Rio de Janeiro

"Houve o alagamento, mas não teve nenhum outro transtorno em consequência disso", afirmou Paes

Chuvas no RioChuvas no Rio - Foto: Reprodução/TV Globo

Desde quinta-feira (31) castigada pelas fortes chuvas ocasionadas pela chegada de uma frente fria, o Rio está em estágio de mobilização. Sem previsão de obras que minimizem os impactos dos temporais na cidade, a prioridade da prefeitura para enfrentar a situação tem sido a interdição de vias com histórico de alagamento para evitar que motoristas e pedestres sejam pegos de surpresa e fiquem ilhados. Foi o que explicou o prefeito Eduardo Paes em entrevista ao Globo no Centro de Operações:

"Ontem, na rua Jardim Botânico, por exemplo, a altura da água chegou a 1,10 metro. E podemos diminuir os impactos fechando a via com antecedência, o que evitou que as pessoas ficassem engarrafadas com os carros cheio d’água. Houve o alagamento, mas não teve nenhum outro transtorno em consequência disso".

Questionado sobre o Piscinão da Praça da Bandeira, construído para ajudar no escoamento do Rio Maracanã, mas que transbordou com a tempestade, Paes disse que não há previsão de obras de ampliação do local:

"O Piscinão encheu pela primeira vez ontem. Quando você tem um volume muito grande de chuva e maré alta, como ocorreu, esse é um problema possível de ocorrer. Por mais que se tenha investido, esse risco sempre será uma realidade".
 

Uma das consequências do temporal de quinta para sexta foi o transbordamento do Cais do Valongo, no Centro. A bomba de escoamento não funcionou. Com relação à essa questão, o prefeito disse que fará uma nova licitação para trocar a empresa que faz a manutenção do equipamento:

"Pelo contrato, a empresa contratada para a manutenção do equipamento deve chegar em até duas horas diante de algum problemas, mas, como a base da empresa fica em São Gonçalo, a equipe chegou seis horas depois. Temos que relicitar e fazer uma exigência de que seja uma empresa com sede mais perto".

Sobre a situação da cidade, Eduardo Paes declarou que é mas tranquila, mas que ainda está preocupado com o solo encharcado:

"Com isso, as áreas de encostas têm sempre risco de deslizamento. Então, o que eu peço é para que as pessoas que vivem nessas áreas de encostas e morros que respeitem as sirenes. Ao ouvir o sinal, encaminhem-se para os pontos de apoio. Não fiquem apostando que nada vai acontecer".

Veja também

Maduro diz que González Urrutia lhe pediu 'clemência' para sair da Venezuela
Venezuela

Maduro diz que González Urrutia lhe pediu 'clemência' para sair da Venezuela

'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios
Queimadas

'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios

Newsletter