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SAÚDE

Álcool 70%: como estocar o produto em casa? Veja as regras e os riscos

Orientação da Anvisa publicada durante a pandemia alerta para guardar esse produto longe de fontes de calor, em local limpo, fresco e longe de crianças

Venda de álcool 70% em farmácias e mercados, liberada por causa da pandemia, volta a ser proibidaVenda de álcool 70% em farmácias e mercados, liberada por causa da pandemia, volta a ser proibida - Foto: Reprodução

A partir de maio, o álcool 70% líquido não vai mais ser encontrado em farmácias e supermercados no Brasil. O produto, que se tornou um item presente em muitas casas brasileiras com a crise sanitária da Covid-19, voltou a ser proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devido a riscos oferecidos à saúde pública.

O álcool 70% líquido foi proibido pela Anvisa pela primeira vez em 2002 devido a acidentes por queimadura e ingestão, principalmente em crianças. Na época, a agência passou a permitir apenas a versão em gel, que oferece menor risco de acidentes ou o álcool líquido 46%.

No entanto, a pandemia de Covid-19 gerou a necessidade de liberar temporariamente o álcool 70% líquido no mercado, por sua alta eficácia de eliminação de microrganismos, incluindo o novo coronavírus. Com o fim da emergência sanitária, o produto voltou a ser proibido.

Mas, até o dia 30 de abril, farmácias e supermercados poderão continuar comercializando o álcool 70% até acabarem os estoques. Diante da iminente falta do produto no mercado, muitas pessoas optam por armazená-lo. A prática não é recomendada, por se tratar de um produto altamente inflamável.

Entretanto, quem optar por armazenar algumas embalagens de álcool 70% líquido para ter o produto em casa por mais tempo após a proibição, deve seguir algumas orientações importantes.
 

Como o álcool deve ser armazenado?
Em recomendação publicada durante a pandemia, a Anvisa diz que produto deve ser armazenado "longe de fontes de calor, em local limpo, fresco e entre 15ºC e 30ºC de temperatura. O local escolhido também deve ser abrigado do sol. E, em todos os casos, deve ficar fora do alcance das crianças, pelo risco de ingestão e queimaduras".

A Universidade Federal Fluminense (UFF) também publicou, durante a pandemia, um documento com orientações de segurança sobre armazenamento e manuseio de álcool. As orientações incluem não armazenar álcool etílico em local que contenha outros materiais combustíveis ou incompatíveis com o álcool, deixar o produto longe de instalações elétricas como eletrodutos, tomadas, quadros de luz e interruptores ou fios expostos.

"Também é proibida a permanência de qualquer outro material que possa produzir faísca ou chama, tais como isqueiro, fósforo, entre outros".

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