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Olimpíadas

Alemanha oferece suas instalações a ucranianos que se preparam para Paris 2024

De acordo com o ministro do Esporte da Ucrânia, 320 instalações esportivas ficaram parcial ou totalmente destruídas desde o início da ofensiva em 2022

Os 'Olympiastützpunkten', os centros regionais de preparação olímpica estarão abertos aos atletas da Ucrânia que se preparam para os Jogos de Paris em junho de 2024Os 'Olympiastützpunkten', os centros regionais de preparação olímpica estarão abertos aos atletas da Ucrânia que se preparam para os Jogos de Paris em junho de 2024 - Foto: Philip Fong / AFP

A Alemanha ofereceu nesta quarta-feira (1º) suas instalações esportivas para que atletas ucranianos façam sua preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024.

"A horrível guerra de agressão russa também atingiu diretamente o esporte ucraniano", lembrou a ministra do Esporte alemã, a social-democrata Nancy Faeser, afirmando que "a Alemanha mostra solidariedade" também neste aspecto.

Em torno de 220 atletas e treinadores ucranianos morreram e 320 instalações esportivas ficaram parcial ou totalmente destruídas desde o início da ofensiva russa em fevereiro de 2022, contabilizou o ministro do Esporte do país, Vadym Gutzeit, no final de janeiro.

As regiões de Donestk e Luhansk, no leste de Ucrânia, atingidas por conflitos desde 2014, foram as mais afetadas.

"Queremos dar nossa contribuição para ajudar os esportistas ucranianos em sua preparação. Vamos permitir que atletas ucranianos de alto nível treinem na Alemanha e se preparem para competições internacionais", explicou Faeser.

Os 'Olympiastützpunkten', os centros regionais de preparação olímpica na Alemanha, estarão, portanto, abertos aos atletas da Ucrânia que se preparam para os Jogos de Paris em junho de 2024.

Nas Olimpíadas de Tóquio, realizadas em 2021, a Ucrânia conquistou 19 medalhas (uma delas de ouro) e nas Paralimpíadas, acumulou 98 (24 de ouro), ficando em sexto lugar no quadro de medalhas.

A Alemanha também já havia oferecido apoio e sua infraestrutura a atletas sírios que fugiram da guerra em seu país. Recebendo a nadadora Yusra Mardini, que participou dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 como parte da primeira equipe de refugiados organizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

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