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Alemanha se diz favorável a suavizar sanções impostas pela UE à Síria

País sugere possibilidades como facilitar transações financeiras com as novas autoridades sírias ou permitir transferências de capital privado

O Ministro das Relações Exteriores da França Jean-Noel Barrot (C) e a Ministra das Relações Exteriores da Alemanha Annalena Baerbock (E) caminhando com o novo governante da Síria Ahmed al-Sharaa.O Ministro das Relações Exteriores da França Jean-Noel Barrot (C) e a Ministra das Relações Exteriores da Alemanha Annalena Baerbock (E) caminhando com o novo governante da Síria Ahmed al-Sharaa. - Foto: SANA / AFP

A Alemanha está a favor de suavizar algumas das sanções impostas pela União Europeia à Síria, indicaram fontes diplomáticas nesta terça-feira (7).

Um mês após a queda de Bashar al Assad, o governo alemão apresentou uma solicitação nesse sentido aos serviços da chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, com o objetivo de abrir um debate inicial durante uma reunião de ministros de Assuntos Exteriores da UE no dia 27 de janeiro, em Bruxelas, de acordo com essas fontes.

No comunicado, a Alemanha sugere possibilidades como facilitar transações financeiras com as novas autoridades sírias ou permitir transferências de capital privado, especialmente dos refugiados sírios no exterior.

Outra opção seria levantar certas sanções relacionadas aos setores de energia ou transporte aéreo, segundo os diplomatas.

A UE impôs uma série de sanções à Síria direcionadas contra "o regime de Assad e seus aliados".

Essas sanções também afetam setores da economia síria, especialmente o financeiro, dos quais o regime obtinha benefícios.

Após 13 anos de guerra, grupos armados liderados pela formação islamista radical Hayat Tahrir al Sham (HTS) tomaram, em 8 de dezembro, a capital síria, Damasco, e expulsaram o deposto presidente Bashar al Assad, que fugiu para a Rússia.

O governo de transição de Damasco está pressionando para que as sanções internacionais contra o país sejam levantadas.

No entanto, muitas capitais, incluindo Washington, desejam observar como as novas autoridades exercerão seu poder antes de levantar as restrições.

Os chefes da diplomacia da França, Jean Noël Barrot, e da Alemanha, Annalena Baerbock, visitaram Damasco no dia 3 de janeiro, onde se reuniram com o novo líder do país, o islamista Ahmed al Sharaa.

Está previsto que se reúnam com seus homólogos da Itália, Reino Unido e Estados Unidos na quinta-feira, em Roma, para discutir a situação na Síria.

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