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Aliado antirrugas: teste inédito identifica envelhecimento da pele antes dos primeiros sinais

Desenvolvido pela Universidade de Newcastle, exame pode ser usado para identificar qualquer dano potencial à pele e prevenir o aparecimento de rugas

Pele envelhecimentoPele envelhecimento - Foto: Canva

As rugas e linhas de expressão são resultado de processos naturais do envelhecimento, como a perda de colágeno e ácido hialurônico ao longo da vida. Entretanto, esses processos podem ser acelerados por fatores externos como exposição ao sol, poluição e até mesmo a falta de sono.

Inicialmente, esse dano é invisível aos olhos. Quando essas marcas aparecem, não é possível revertê-las, apenas amenizá-las. Mas um novo teste não invasivo promete revelar esses danos antes que os sintomas visíveis apareçam, possibilitando agir para interromper esse processo.

Pesquisadores da Skin Life Analytics, uma spin-off da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, se basearam no conhecimento adquirido ao longo de 15 anos de pesquisas sobre o envelhecimento da pele para desenvolver um simples teste que identifica se a pele está envelhecendo prematuramente.

Isso é feito por meio da análise de amostras da bochecha ou da área do rosto, coletadas com a ajuda de um swab, aquele cotonete grande utilizado nos testes de Covid-19. Em laboratório, especialistas analisam se há algum dano às mitocôndrias das células da pele, consideradas as baterias recarregáveis de nossas células.

"A pele acumula danos ao longo de 30 a 40 dias. Desenvolve-se nas camadas inferiores e, eventualmente, atinge a superfície da pele. Como resultado, nosso teste é um 'código de barras' do estresse da sua pele no mês anterior", explica Mark Birch-Machin, professor de dermatologia molecular da Universidade de Newcastle e fundador da Skin Life Analytics, em comunicado.

A partir dessas informações, ele conseguem medir o envelhecimento da pele, determinar danos ao DNA causados pela exposição ao sol, rastrear tratamentos direcionados à proteção da pele e determinar a potência dos ativos cosméticos.

"Podemos ajudar a rastrear os danos ao DNA da pele ao longo do tempo, avaliando as intervenções de proteção da pele para ajudar a reduzir os danos, bem como determinar a potência dos ativos em aplicações de cuidados com a pele", avalia Birch-Machin.

De acordo com os pesquisadores, o testes pode ser amplamente usado por clínicas de estética, empresas de cosméticos e ingredientes e indivíduos.

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