assassinato

Alto membro do cartel de Sinaloa é assassinado no México

Imperial Castro era procurado pelas autoridades dos EUA por tráfico de metanfetaminas, cocaína, maconha e lavagem de dinheiro

Militares em confronto com criminosos do cartel de Sinaloa, um dos maiores do México Militares em confronto com criminosos do cartel de Sinaloa, um dos maiores do México  - Foto: AFP

Homens armados assassinaram na tarde de quinta-feira (30) um alto membro do cartel de Sinaloa, identificado como "Cheyo" Ántrax, que é sobrinho de Ismael "Mayo" Zambada, um dos líderes da organização criminosa.

Uma fonte do governo de Sinaloa confirmou nesta sexta-feira à AFP a morte de Eliseo Imperial Castro que, segundo a imprensa mexicana, foi emboscado por homens armados enquanto dirigia em uma estrada em Culiacán, capital de Sinaloa.

O Departamento do Tesouro dos EUA o identificou como um membro importante de "Los Ántrax", um dos braços armados do cartel de Sinaloa. Segundo a agência, Imperial Castro operou em nome de “Mayo” Zambada, actualmente foragido e a quem os Estados Unidos oferecem uma recompensa de 15 milhões de dólares (R$ 78 milhões).

O Cartel de Sinaloa é um dos maiores e mais violentos grupos criminosos do México, que mantém o seu poder no país, apesar da captura e extradição para os Estados Unidos do seu líder Joaquín "Chapo" Guzmán e do seu filho Ovidio.

Ainda no dia 25 de maio, o México extraditou para os Estados Unidos Néstor Isidro Pérez, identificado como “Nini”, que era um dos principais assassinos do grupo criminoso.

O cartel leva o nome do estado de Sinaloa, localizado no noroeste do México e importante centro de produção de maconha e papoula, matéria-prima da heroína.

Juntamente com o Cartel de Nova Geração de Jalisco (CJNG), o Cartel de Sinaloa é uma das organizações criminosas dominantes no país, afirma a agência antidrogas dos EUA (DEA).

Estima-se que suas redes se estendam a cerca de cinquenta países, segundo a organização Insight Crime.

O Cartel de Sinaloa exporta e distribui grandes quantidades de fentanil, heroína, metanfetamina, cocaína e maconha para os Estados Unidos, e também domina os corredores do Arizona e da Califórnia para enviar drogas.

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