Saúde

Americana produz 5,6 l de leite por dia e entra para o Guiness Book

Por conta de um desequilíbrio hormonal durante sua primeira gravidez, Anderson-Sierra pôde doar cerca de 1600 litros do alimento líquido para outras famílias

Anderson-Sierra foi diagnosticada em 2014 com hiperlactação Anderson-Sierra foi diagnosticada em 2014 com hiperlactação  - Foto: Reprodução/Instagram

A americana Anderson-Sierra, de 35 anos, foi diagnosticada após o nascimento da sua primeira filha, em 2014, com uma condição rara, chamada de hiperlactação, em que a mulher produz quantidade de leite diária considerada acima do normal. Neste ano, por conta de uma nova gravidez, ela entrou para o Guinness Book ao doar cerca de 1600 litros do líquido essencial à vida para famílias carentes.

Segundo o relato da americana, sua condição foi iniciada por conta de uma mudança hormonal durante a primeira gestação que fez com que ela aumentasse para produzir muita prolactina, hormônio responsável pela estimulação das glândulas mamárias para a produção de leite (lactação).

Contudo, o que ela pensa para o seu futuro próximo é uma mastectomia dupla, procedimento que remove todo o tecido mamário, uma das poucas maneiras de interromper o fluxo de leite durante a gestação.

O esperado é que a glândula pituitária esteja ligeiramente aumentada após o parto, normalmente ela retorna ao seu tamanho normal. No entanto, quando estava grávida de Isabella, sua primogênita, a de Anderson continuou inchada por meses. A mulher conta que precisou abrir espaço e retirar partes do freezer para abrir mais espaço onde pudesse depositar o leite.

A mãe começou a temer que pudesse sufocar por acidente a recém-nascida durante a amamentação. Sua vida se tornou, então, um grande ciclo de bombeamentos para retirada do líquido quando a menina nasceu.

— Produzir leite era realmente mais desconfortável do que estar grávida. Passei a produzir ainda mais leite depois que dei à luz a minha filha Isabella. Eu tinha que bombear antes de amamentar. Se eu tentasse amamentá-la quando estivesse cheia, ela basicamente sofreria um afogamento. Eu precisava bombear com tanta frequência que quase não saía de casa — relata Anderson, em entrevista ao Daily Mail.

Atualmente, ainda amamentando seu filho mais novo, Benjamin, ela espera terminar o período, que considera essencial para a saúde da criança, para continuar com seus planos de realizar a mastectomia dupla. Anderson é defensora dos benefícios nutricionais do leite materno.

— Meus filhos não ficam doentes com doenças infantis como resfriados e vírus da escola, e acredito que meu leite ajudou com o sistema imunológico deles — conta.

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