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Agosto Lilás

Aniversário de 16 anos da Lei Maria da Penha ganhou celebração no Recife

O Departamento de Polícia da Mulher promoveu ação no Marco Zero, na manhã deste domingo (7)

Ação pelos 16 anos da Lei Maria da Penha no Marco Zero do Recife Ação pelos 16 anos da Lei Maria da Penha no Marco Zero do Recife  - Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

Em data que marca os 16 anos da Lei Maria da Penha, a Polícia Civil de Pernambuco, por meio do Departamento de Polícia da Mulher (DPMUL), realizou uma ação, na manhã deste domingo (7), no Marco Zero, área central do Recife. Além disso, foi iniciada a campanha Agosto Lilás de sensibilização e conscientização da sociedade pelo fim da violência contra a mulher.

Durante a ação, foi realizada uma atividade coletiva de dança circular organizada por um grupo de dança de Olinda. A finalidade é a integração do grupo e o fortalecimento de valores como empatia, compreensão e sentimento de pertencimento e, nesse contexto de enfrentamento da violência contra a mulher, reafirmar a existência da rede de proteção à mulher.

Também foram distribuídos laços cor de lilás e panfletos de orientação que explicam os tipos de violência, os números para buscar ajuda, entre outros ensinamentos.

Ação da Polícia Civil pelos 16 anos da Lei Maria da Penha | Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

“Estamos comemorando 16 anos da Lei Maria da Penha, que veio mudar a cultura do nosso país, conscientizando toda a sociedade na igualdade de direitos entre homens e mulheres”, ressaltou a gestora do Departamento de Mulher de Pernambuco da Polícia Civil, Fabiana Leandro.

Participante da ação, a assessora técnica de governança da Prefeitura de Ipojuca, Aldenir Oliveira, falou sobre a importância dessas atividades. “Estamos no Marco Zero para dar celeridade a esse trabalho da violência contra a mulher, trazendo a luta para defender os direitos da mulher e a igualdade de gênero”, registrou Aldenir.

Fabiana também destacou pontos de mudanças na sociedade que foram alcançados depois da lei. “A Lei Maria da Penha trouxe mecanismos de proteção à mulher, como as medidas protetivas de urgência, trouxe inovações, como o crime de descumprimento de medida protetiva, e trouxe também a questão da possibilidade de encaminhar os agressores a grupos de reflexão”, destacou.

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