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COMPORTAMENTO

Antes de seguir as novas metas de 2025, avalie as de 2024; isso fará você evoluir, diz especialista

Analisar as metas passadas e fazer perguntas sobre o que funcionou e o que não funcionou pode ajudar na entrada do novo ano

Antes de seguir as novas metas de 2025, avalie as de 2024; isso fará você evoluir, diz especialistaAntes de seguir as novas metas de 2025, avalie as de 2024; isso fará você evoluir, diz especialista - Foto: Freepik

Certamente no dia de ontem e de hoje você se empenhou sobre definir ao menos uma nova meta para 2025. Duvido que eu seja o primeiro (ou o último) a perguntar quais você teve em mente. Obviamente, definir objetivos e querer melhorar nossas vidas são coisas boas.

Mas ao focar nossa atenção em apenas uma direção — o futuro — estamos perdendo uma oportunidade. E se revertêssemos o processo? E se revisitássemos nossas metas primeiro?

Para que esse exercício funcione, precisamos usar nossos chapéus de sem vergonha/sem culpa. Não se trata de nos punir, mas de aprender o que funcionou para nós e o que não funcionou. Também podemos pesar nosso comportamento e entender as emoções em torno de nossas decisões.

Para começar, olhe para as metas que simplesmente se concretizaram sem muito esforço e compare-as com aquelas que foram uma luta. Elas têm algo em comum? Vemos certos comportamentos sendo repetidos? Algumas escolhas despertam bons sentimentos, enquanto outras ainda nos dão azia?

Revisitar nossas metas passadas e fazer perguntas sobre o que funcionou e o que não funcionou, pode ajudar a atingir os objetivos para o novo ano que se inicia.

Foto: Freepik

Evitamos repetir erros
Talvez haja uma meta que entra na lista, ano após ano. Algumas metas valem a pena repetir, mas aqui estou me referindo a metas que nunca parecem ser cumpridas. Olhar para trás nos ajuda a identificar metas que continuam na lista, mas que sempre falham em serem concretizadas.

Por exemplo, ouço frequentemente pessoas que dizem que gostariam de economizar um pouco mais a cada mês. O problema? Elas chegam ao fim do mês e não há mais nada para economizar. E se a ordem for invertida?

Em vez de esperar até o fim do mês, configure uma transferência automática. No primeiro dia de cada mês, envie uma quantia de dinheiro da conta corrente para a poupança.

Aplique uma lógica semelhante a outras metas. O que mais podemos fazer para transformar boas intenções em ações reais por meio da automação, para que tenhamos apenas que pensar e nos comprometer com isso uma vez?

Aprendemos o que realmente importa para nós
Por experiência, sei que alcançamos algumas metas mais rápido do que outras. Sim, elas podem ter sido mais fáceis, mas também tem algo a ver com o quanto valorizamos aquela meta.

Se estamos achando difícil completar certas metas, precisamos analisar bem por que essas metas estão na nossa lista em primeiro lugar. Nós realmente as queremos lá, ou as adicionamos porque achamos que elas deveriam estar na lista?

Um exemplo clássico é qualquer meta que esteja na linha de acompanhar os vizinhos — ter uma casa do mesmo tamanho que todo mundo na cidade ou não dirigir um carro velho. As metas que definimos devem ser sobre o que importa para nós, não o que importa para qualquer outra pessoa.

Poucos de nós estabelecemos metas apenas para ter uma lista. Estabelecemos metas porque queremos melhorar quem somos e como nos sentimos sobre nós mesmos hoje. Se escolhermos ignorar o que aconteceu no passado, estamos apenas nos preparando para ficarmos decepcionados no futuro.

*Carl Richards é um planejador financeiro certificado e autor do livro “The Behavior Gap”

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