Logo Folha de Pernambuco

EUROPA

Atos antissemitas no Reino Unido triplicaram no último ano

Pouco mais de 25% desses atos foram registrados no mês seguinte ao sangrento ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel

Resgate de vítimas de um prédio desabado na Faixa de GazaResgate de vítimas de um prédio desabado na Faixa de Gaza - Foto: Bashar Taleb/AFP

Os atos antissemitas triplicaram no Reino Unido durante o último ano, com mais de 5.000 incidentes registrados desde o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 e a resposta israelense em Gaza, segundo o relatório de uma associação judaica publicado nesta quarta-feira (2).

A associação Community Security Trust (CST), que garante a segurança de escolas e locais de culto da comunidade judaica no Reino Unido, anunciou o número recorde de 5.583 incidentes entre 7 de outubro de 2023, data do ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense, e 30 de setembro de 2024.

"À medida que o conflito se intensifica, o ódio antissemita aumenta no Reino Unido. É o número mais alto já registrado em um período de doze meses", afirmou a CST no X.  O número divulgado triplica o número do ano anterior, que se elevou a 1.830 incidentes.

Um pouco mais de 25% desses atos foram registrados no mês seguinte ao sangrento ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, quando combatentes do Hamas mataram 1.205 pessoas em Israel, em sua maioria civis.

O número de atos de ódio contra os muçulmanos também disparou no Reino Unido desde esse ataque, destacou a organização antirracista Tell MAMA em fevereiro de 2024.

Segundo essa organização, o número de denúncias de ameaças, ataques ou discursos de ódio aumentou 335% entre o ataque do Hamas e 7 de fevereiro de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, alcançando um número recorde de 2.000 incidentes em quatro meses.

Veja também

Pesquisa mostra que cada vez mais franceses são a favor da imigração zero
EUROPA

Pesquisa mostra que cada vez mais franceses são a favor da imigração zero

EUA diz estar comprometido com uma "solução diplomática" no Líbano
EUA

EUA diz estar comprometido com uma "solução diplomática" no Líbano

Newsletter