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SAÚDE

Anvisa autoriza uso de remédio para monkeypox por mais 6 meses no país

A prorrogação foi solicitada pelo Ministério da Saúde, que irá iniciar ainda em março uma campanha de vacinação contra a doença

Fachada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)Fachada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A pedido do Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou por mais seis meses o uso do antiviral Tecovirimat no Brasil, único remédio aprovado para o tratamento e prevenção da monkeypox no país.

Conforme antecipado pelo Globo, o Ministério da Saúde deve iniciar, ainda em março, uma campanha de vacinação contra a doença em todo o país. A pasta tem cerca de 50 mil doses do imunizante Jynneos em estoque, cujo uso também foi prorrogado pela Anvisa até agosto deste ano.

A medicação já é aprovada para uso na União Europeia e recebeu uma autorização especial nos Estados Unidos, podendo ser receitada em alguns casos. Sua prorrogação no Brasil passa a ser válida a partir da publicação no Diário Oficial da União, que deve ocorrer nesta terça-feira, 7.

O remédio deve ser usado na fase inicial da infecção, ou seja, entre o primeiro e o quinto dia do aparecimento dos sintomas. A maior eficácia da fórmula é obtida quando a carga viral do vírus da monkeypox está mais alta.

O Tecovirimat é um medicamento que trata três infecções causadas pelo vírus da mesma família (ortopoxvírus). Ele previne a varíola, a varíola bovina e a varíola dos macacos (monkeypox) Também é utilizado para tratar complicações que podem ocorrer após a vacinação contra a doença.

Vacinação

Ao Globo, a pasta informou que a primeira campanha de monkeypox no país deve ser lançada no dia 13 de março para o seguinte público: pessoas com HIV/AIDS; homens cisgêneros (que se identificam com o sexo biológico), travestis e mulheres transexuais com idade igual ou superior a 18 anos e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.

A imunização também estará disponível para casos de pós-exposição ao vírus. Ainda segundo a pasta, o esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de quatro semanas entre elas

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