Ao menos 15 mortos em incêndios florestais no Peru em 2024
Segundo general, em 2024 foram reportados um total de 233 incêndios
Os incêndios florestais que afetam as zonas andinas e amazônicas do Peru, em meio a uma grave seca, causaram a morte de 15 pessoas até o momento em 2024, incluindo o falecimento de uma camponesa no fim de semana, informaram as autoridades nesta segunda-feira (16).
"Até o momento temos 15 pessoas falecidas como consequência dos incêndios florestais", que começaram em julho em algumas regiões, disse à imprensa o porta-voz do Centro de Operações de Emergência Nacional (COEN), general Martín del Castillo.
Entre os falecidos está uma mulher de 40 anos, que morreu no sábado enquanto tentava extinguir o fogo em suas terras de cultivo na região de Lambayeque (norte).
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Segundo Del Castillo, em 2024 foram reportados um total de 233 incêndios, dos quais 179 foram extintos, 23 foram controlados e 32 continuam ativos.
Bombeiros e forças de segurança tentam apagar as chamas por terra e ar.
Os incêndios devastaram 1.495 hectares em todo o país, destruindo cultivos de milho, cebola, pêssego e abacate. Além disso, 2 mil hectares de pastagens foram afetados.
Os focos de incêndio se concentram nas regiões de Áncash, Huánuco, Amazonas, Madre de Dios, Piura, Lambayeque e San Martín, principalmente.
"Todos os incêndios que estão ocorrendo em nível nacional têm origem humana", denunciou a jornalistas o chefe do gabinete ministerial, Gustavo Adrianzén.
O ministro recomendou à população rural que evite queimar resíduos vegetais e arbustos com o objetivo de renovar suas terras de cultivo, uma prática ancestral supostamente eficaz por permitir torná-las rapidamente aptas para um novo plantio.
A temporada de incêndios florestais continuará até novembro, advertiu a Defesa Civil.