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Internacional

Ao menos 50 mortos em ataque atribuído a jihadistas em Burkina Faso

União Europeia diz que ataque pode ter deixado mais e 100 vítimas

Cinquenta civis foram mortos em um ataque de supostos jihadistas ao vilarejo de Seytenga, no norte de Burkina FasoCinquenta civis foram mortos em um ataque de supostos jihadistas ao vilarejo de Seytenga, no norte de Burkina Faso - Foto: Ahmed OUOBA / AFP

Pelo menos 50 civis foram mortos no sábado (11) em um ataque de supostos jihadistas ao vilarejo de Seytenga, no norte de Burkina Faso, informou o porta-voz do governo, Lionel Bilgo, nesta segunda-feira. 

"Até agora, o exército encontrou 50 corpos", disse Bilgo em entrevista coletiva, explicando que as buscas continuam e que o número de vítimas pode ser "maior". 

Segundo a União Europeia, o ataque "havia deixado mais de cem vítimas civis".

Na quinta-feira (9), Seytenga sofreu um ataque jihadista que matou onze policiais. O exército anunciou que matou cerca de quarenta jihadistas após este ataque.

"Trata-se de represálias pelas ações do exército, que causaram derramamento de sangue" entre os grupos jihadistas, disse Bilgo.

Este é um dos ataques mais mortíferos desde que o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba assumiu o poder em um golpe em janeiro, quando derrubou o presidente Roch Marc Christian Kaboré, acusado de ser ineficaz contra a insegurança.

Assim como seus vizinhos Níger e Mali, Burkina Faso, especialmente o norte e o leste, tem sido alvo de ataques jihadistas desde 2015 por movimentos afiliados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico, que deixaram mais de 2.000 mortos e 1,9 milhão de deslocados.

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