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TRANSPORTE AÉREO

Após acidente com Boeing 737 Max 9, EUA faz novas exigências antes que jatos voltem a voar

Em 5 de janeiro, um voo da Alaska Airlines fez pouso de emergência após explosão de um painel da fuselagem

Boeing 737 MAX 9, da Alaska AirlinesBoeing 737 MAX 9, da Alaska Airlines - Foto: Daniel Slim/AFP

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) informou nessa sexta-feira (12) que mantinha imobilizadas todas as aeronaves 737 MAX 9 enquanto espera que a Boeing fornecesse mais informações sobre o incidente ocorrido com um avião deste modelo, operado pela Alaska Airlines.

"Para a segurança dos viajantes americanos, a FAA mantém os Boeings 737-9 MAX em terra, até que uma inspeção e manutenção completas sejam realizadas, e os dados da investigação sejam revisados", afirmou a agência em um comunicado.

Em 5 de janeiro, um voo da Alaska Airlines teve de fazer um pouso de emergência depois da explosão de um painel da fuselagem quando o avião sobrevoava o estado do Oregon, no oeste dos EUA. Não houve vítimas fatais, nem feridos graves.

O regulador americano abriu uma investigação sobre o incidente, um novo revés para o fabricante, especialmente com o 737 MAX.

Os piores acidentes com este modelo ocorreram em um voo da Lion Air, em outubro de 2018, e outro, na Ethiopian Airlines, em março de 2019, provocando a morte de 346 pessoas no total.

Após esses acidentes, as aeronaves 737 MAX da Boeing ficaram paradas em todo o mundo por 20 meses.

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