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SAÚDE

Após briga judicial, Dávine Muniz deixa Hospital da Restauração e é transferida para o São Marcos

Ela deve ficar num leito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no novo hospital

Dávine foi arremessada de um brinquedo no parque de diversões Mirabilandia, no último dia 22Dávine foi arremessada de um brinquedo no parque de diversões Mirabilandia, no último dia 22 - Foto: Arquivo pessoal

Foi transferida do Hospital da Restauração (HR) para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Marcos, na tarde desta terça-feira (3), Dávine Muniz Cordeiro, a professora de inglês de 34 anos que acabou sendo arremessada de um brinquedo no parque de diversões Mirabilandia, no último dia 22, após as cordas de sustentação se romperem.

A informação foi confirmada à reportagem da Folha de Pernambuco pelo irmão da mulher, Dustin Cordeiro.

A mudança da unidade de saúde só foi possível depois que a família da professora recorreu à Justiça. Após a decisão de uma liminar, o parque foi obrigado a custear a transferência da vítima do acidente para uma unidade de saúde particular, referência no tratamento neurológico. O prazo para cumprimento da ordem se encerrou nesta tarde, às 16h.

Segundo Dustin Cordeiro, o Mirabilandia diverge entre suas ações e seus posicionamentos nos comunicados oficiais e teria recorrido da liminar que o obrigava a cumprir a transferência - versão negada pelo Mirabilandia.

"O parque e seus representantes vivem soltando notas dizendo que a prioridade é a saúde da minha irmã, porém não se comprometem a nos ajudar. A transferência só foi possível através de uma liminar, da qual eles já estão recorrendo. As notas não têm coerência nenhuma com as ações que eles estão tomando juridicamente", disse.

À Folha, o Mirabilandia garantiu que “tem adotado a máxima seriedade nos cuidados com Dávine Muniz Cordeiro, dando a máxima atenção à sua família” e que “em nenhum momento se negou ou deixou de procurar a família para dar o suporte necessário, psicológico e financeiro”, além de que também “tem procurado atender as demandas dos familiares, com o custeio de suas despesas, bem como despesas de médicos e psicólogos especializados”.

 

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