Após mudança na PM, Câmara diz querer polícia dura contra o crime, mas guardiã dos direitos humanos
Governador garantiu que acompanhará as investigações do recente caso de violência
Após o anúncio do pedido de exoneração do comandante da Polícia Militar de Pernambuco, Vanildo Maranhão, feito no início da noite desta terça-feira (1º), motivado pelos episódios de violência policial contra manifestantes que protestavam de forma pacífica, no Centro do Recife, no último sábado (29), o governador do Estado, Paulo Câmara, se pronunciou oficialmente.
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Segundo ele, dois oficiais foram afastados nesta terça, além dos cinco que já haviam sido afastados no próprio sábado. Paulo Câmara graniu que "a investigação em torno do caso continua”. E que vai "acompanhar a apuração de perto até a sua conclusão”.
"Quero registrar meu agradecimento ao coronel Vanildo pelos anos de dedicação ao Pacto pela Vida e ao nosso governo e conto com o trabalho do coronel Roberto (José Roberto Santana, que será nomeado nesta quarta-feira) para que tenhamos sempre uma polícia dura contra o crime, mas que seja guardiã dos direitos humanos e da cidadania. Não uma polícia que atire no rosto das pessoas ou que impeça alguém ferido de ser socorrido, mas uma polícia que represente os anseios de uma sociedade pacífica, plural e democrática. Esses princípios são inegociáveis e deles jamais vamos abrir mão!”, destacou o governador.