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Direitos Humanos

Arábia Saudita tem novo recorde com mais de 300 execuções de condenados em 2024

Organização de Direitos Humanos classificou situação como "incompreensíveis e inexplicáveis"

Premier saudita, Mohammed bin Salman, durante conferência do G20 em 2020 Premier saudita, Mohammed bin Salman, durante conferência do G20 em 2020  - Foto: Bandar Al-Jaloud / Saudi Royal Palace / AFP

A Arábia Saudita ultrapassou 300 execuções em 2024, segundo um balanço atualizado pela AFP nesta terça-feira, após anúncios do Ministério do Interior. Em um comunicado, o ministério informou sobre a execução de quatro pessoas condenadas por crimes comuns, elevando o total para 303 desde o início do ano.

Em 2023, a Arábia Saudita executou 170 pessoas, de acordo com um levantamento baseado em dados oficiais.

Segundo a ONG Anistia Internacional, que documenta as execuções neste reino do Golfo desde 1990, o país foi o terceiro que mais executou prisioneiros no mundo em 2023, ficando atrás apenas da China e do Irã.

O recorde anterior de execuções em um único ano na Arábia Saudita foi de 196 em 2022 e 192 em 1995, de acordo com a Anistia Internacional.

Taha al Hajji, diretor jurídico da Organização Saudita Europeia para os Direitos Humanos (ESOHR), com sede em Berlim, classificou as execuções de 2024 como "incompreensíveis e inexplicáveis", criticando a "velocidade" com que são realizadas.

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