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Negócios

Arábia Saudita terá empresa aérea para concorrer com a Emirates e encomenda 72 jatos da Boeing

Príncipe Mohammed Bin Salman quer lançar a Riyadh Air, para rivalizar também com a Qatar Airways

Príncipe Herdeiro Mohammed Bin Salman - Atual linha aérea do país, a estatal Saudia, vai comprar outros 39 jatos, com a opção de encomenda adicional de 10 aeronavesPríncipe Herdeiro Mohammed Bin Salman - Atual linha aérea do país, a estatal Saudia, vai comprar outros 39 jatos, com a opção de encomenda adicional de 10 aeronaves - Foto: Mandel Ngan/AFP

A Arábia Saudita vai comprar até 72 jatos 787 Dreamliners da Boeing na mais recente investida do príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman para modernizar a economia do país: o lançamento de uma nova empresa aérea nacional, a Ryiadh Air.

O objetivo do monarca - que é o primeiro-ministro e quem de fato governa o país - é rivalizar com a Emirates e com a Qatar Airways, empresas aéreas respectivamente do Emirados Árabes Unidos e do Qatar, que sempre figuram nos rankings de melhores do setor no mundo.

A Riyadh vai comprar 39 jatos 787, com a opção de adquirir outros 33. Além disso, a atual linha aérea do país, a estatal Saudia, vai comprar outros 39 jatos, com a opção de encomenda adicional de 10 aeronaves, informou nesta terça-feira a Boeing.

O acordo foi comemorado pela Casa Branca, que estimou o negócio em US$ 37 bilhões.

A Riyadh Air, que será de propriedade do fundo soberano da Arábia Saudita, foi oficialmente anunciada no domingo e terá no seu comando Tony Douglas, ex-diretor da Etihad Aviation Group. A nova empresa tem planos ousados: voar para mais de 100 destinos até 2030.

O acordo dos sauditas com a Boeing vem após os EUA e Arábia Saudita terem feito um esforço diplomático para aparar arestas, após um período de tensões entre Washington e Riad sobre o preço do petróleo ao longo de 2022. E a investida faz parte dos planos do príncipe Bin Salman de tornar o país menos dependente de petróleo.

A Casa Branca estima que as encomendas à Boeing e à GE, que fornecerá os motores das aeronaves, vão garantir cerca de 1 milhão de empregos nos EUA, ao longo de toda a cadeia de fornecedores. Isso inclui a criação de 150 mil novos postos de trabalho na indústria.

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