Área da tragédia no Janga é isolada e segue monitorada; familiares tentam resgatar pertences
Polícia Militar e guardas de trânsito seguem no local, neste domingo (9)
Após desabamento do bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, habitacional localizado no Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR) - tragédia que deixou feridos e levou 14 pessoas a óbito - a área foi isolada, neste domingo (9), pela Guarda Municipal da Prefeitura do município.
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A Polícia Militar e a guarda de trânsito da cidade auxiliaram no monitoramento. No local, a companheira de uma das vítimas fatais, tentou buscar os pertences que ainda restavam.
A igreja Presbiteriana do Janga, vizinha do Conjunto habitacional, está aberta para atendimento inicial às vítimas da tragédia - ocorrida nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (7).
"Aqui na igreja, cedida pelo pastor Gilmar, a gente tá com uma equipe profissional de assistente social, psicológo", disse à reportagem da Folha de Pernambuco Elisa Alcântara, Secretária Executiva de Assistência Social e Direitos Humanos da prefeitura.
A Escola Edson Gomes, próxima ao local, foi colocada como abrigo temporário, mas até a manhã de hoje ainda não havia usuários.
Bombeiros encerraram trabalho na noite deste sábado (8)
Após 35 horas de trabalho, o Corpo de Bombeiros encerrou as buscas nos escombros do bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, no Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife.
No final da tarde deste sábado (8), foram encontrados quatro animais com vida, dois cachorros e dois gatos. Os animais estavam em um quarto do prédio que desabou parcialmente, no último andar.
Foram contabilizadas 21 vítimas do desabamento, sendo quatro localizadas com vida fora do edifício e outras quatro resgatadas com vida, entre eles um homem de 18 anos não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Miguel Arraes, em Paulista. Com as seis mortes confirmadas neste sábado (8), o total de vítimas fatais chegou a 14.