Protesto

Argélia convoca diplomatas dinamarqueses e suecos após profanações do Alcorão

Estocolmo foi palco de duas profanações recentes do Alcorão

A Argélia anunciou que convocou os representantes diplomáticos da Dinamarca e Suécia para protestar contra profanações do AlcorãoA Argélia anunciou que convocou os representantes diplomáticos da Dinamarca e Suécia para protestar contra profanações do Alcorão - Foto: Ahmad Al-Rubaye/AFP

A Argélia anunciou, nesta segunda-feira (24), que convocou os representantes diplomáticos da Dinamarca e Suécia para protestar contra profanações recentes do Alcorão em Copenhague e Estocolmo.

Após a profanação do livro sagrado do islã nessas cidades, "o ministério das Relações Exteriores convocou, nesta segunda-feira, a embaixadora da Dinamarca e o encarregado de negócios da embaixada da Suécia na Argélia". A convocação tem "a finalidade de lhes comunicar o protesto oficial da Argélia", acrescenta o comunicado.

Estocolmo foi palco de duas profanações recentes do Alcorão, a primeira no fim de junho e a última na quinta-feira passada, protagonizadas pelo refugiado iraquiano Salwan Momika, 37 anos. A polícia sueca havia autorizado o ato em nome da liberdade de expressão e de reunião, especificando que a autorização não representava nenhum tipo de aprovação aos atos do refugiado iraquiano.

Em junho, Momika queimou várias páginas do Alcorão em frente a uma mesquita da capital sueca. Na sexta-feira passada, milhares de pessoas  no Iraque, Irã e Líbano denunciaram a profanação do Alcorão na Suécia. No dia anterior, a embaixada do país escandinavo havia sido incendiada em Bagdá por partidários do líder islamita Moqtada Sadr.

Por razões de segurança, o Ministério sueco das Relações Exteriores anunciou a repatriação temporária do pessoal de sua embaixada em Bagdá para Estocolmo.

Na Dinamarca, o movimento de extrema direita Danske Patrioter publicou no Facebook um vídeo onde um homem aparentemente queimava um Alcorão e pisoteava a bandeira iraquiana, o que provocou manifestações em Bagdá no sábado. O Ministério das Relações Exteriores dinamarquês condenou o que chamou de "ato provocador, que fere muitas pessoas".

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