VARÍOLA

Argentina descarta caso de mpox em navio cargueiro vindo do Brasil

O paciente que apresentou os sintomas suspeitos foi rapidamente isolado dos demais

Vista do graneleiro Ina-Lotte de bandeira liberiana ancorado perto do porto de San Lorenzo, província de Santa Fé, Argentina, em 21 de agosto de 2024, após um membro da tripulação ter sido relatado com sintomas compatíveis com a doença mpoxVista do graneleiro Ina-Lotte de bandeira liberiana ancorado perto do porto de San Lorenzo, província de Santa Fé, Argentina, em 21 de agosto de 2024, após um membro da tripulação ter sido relatado com sintomas compatíveis com a doença mpox - Foto: Stringer / AFP

As autoridades sanitárias argentinas descartaram um caso de mpox em um navio cargueiro vindo do Brasil que estava isolado após um tripulante apresentar sintomas suspeitos, disse nesta quarta-feira (21) a diretora epidemiológica da província de Santa Fé (centro), Carolina Cudós.

"O caso que estava embarcado no porto de San Lorenzo deu negativo para o vírus (mpox), é positivo para catapora", informou Cudós em uma coletiva de imprensa na Casa de Governo.

Com relação ao navio, ela disse que não está mais isolado e que "as precauções serão tomadas para catapora e (serão) as precauções tomadas para qualquer outro navio, mas não para mpox".

Trata-se de um navio graneleiro da cidade de Santos, litoral de São Paulo, com bandeira da Libéria. O número de tripulantes a bordo não foi informado pelas autoridades.

O paciente que apresentou os sintomas suspeitos foi rapidamente isolado dos demais, de acordo com os protocolos estabelecidos, e os estudos correspondentes foram feitos, informou o Ministério da Saúde argentino em comunicado.

Desde 2022, a Argentina registrou alguns casos de mpox, mas nenhum da variante recentemente detectada na África e que gerou um alerta especial da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Argentina ordenou um reforço de todas as medidas de vigilância epidemiológica, especialmente nas zonas fronteiriças.

Em 14 de agosto, a OMS emitiu um alerta internacional de saúde pública devido a um surto de mpox originário da República Democrática do Congo (RDC) e atualmente limitado à África, o do clado Ib, a cepa mais perigosa e contagiosa das identificadas até agora.

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